INDIGNAÇÃO - Pai recebe conta do exame que matou o filho

INDIGNAÇÃO - Pai recebe conta do exame que matou o filho

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Foto: Divulgação

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Pedro Ribeiro Porto recebeu uma fatura cobrando o exame de ressonância magnética que vitimou seu filho.

Depois de quase dois meses, em vez de receber o resultado do laudo com a morte do filho, o empresário Pedro Ribeiro Porto recebeu uma fatura cobrando o exame de ressonância magnética que vitimou o filho dele Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36 anos, e outras duas pessoas, no Hospital Vera Cruz, em Campinas. O valor total da fatura é de R$ 1.055,68.

"Eu fiquei indignado com o descaso, mas efetuei o pagamento" , disse o pai. Para ele, o problema maior é a demora na conclusão do caso. "Precisamos de uma resposta para o que aconteceu. Até agora não temos a causa da morte. Além da dor de perder um filho, ainda temos de enfrentar essa lentidão na resolução do caso" , desabafou.

Por enquanto, nenhum laudo divulgado pelos institutos envolvidos na investigação confirmam a causa da morte. Desde o início das investigações, pelo menos 20 pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil. A reconstituição dos exames e do atendimento prestado às três vítimas no pronto-socorro do Vera Cruz também foram feitas. A Polícia Civil em Campinas descartou, nesta quinta-feira (21), em coletiva a possibilidade de ato criminoso na morte. A linha de investigação agora segue nas possibilidades de erro humano, falha no equipamento ou problema com o contraste.

A assessoria de imprensa da clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), responsável pelo exame e pela fatura, lamentou o ocorrido e confirmou que o caso foi um equívoco alegando que a cobrança é gerada automaticamente pelo sistema após cada procedimento. A clínica também informou que entrará em contato com a família da vítima para esclarecer o ocorrido e que devolverá o valor pago indevidamente.
 
O caso
 
Três pessoas, com idades entre 25 e 38 anos, morreram no dia 28 de janeiro, após a realização de exames de ressonância magnética no hospital particular Vera Cruz. Após os óbitos, o setor foi imediatamente interditado por tempo indeterminado pela Vigilância de Saúde do município.

A primeira a passar mal foi Mayra Cristina Augusto Monteiro, de 25 anos, que fez o exame e foi liberada. Em casa, ela passou mal e teve de voltar para o pronto-socorro do hospital, onde morreu. As outras vítimas, Manuel Pereira de Souza, de 38 anos, e Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36 anos, morreram logo após a realização da ressonância. Todos realizaram o exame na cabeça e fizeram uso do contraste. Eles tiveram parada cardiorrespiratória.

O caso veio à tona na manhã do dia seguinte. Desde então, uma comissão investiga as causas das mortes.

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