O Dia do Trabalho depois de um ano da eclosão da pandemia da Covid 19 deve ter a sua celebração marcada por uma reflexão: o que podemos fazer para garantir a dignidade de quem perdeu seus postos de trabalho durante a crise do novo coronavírus?
A observação foi feita pela advogada trabalhista
Aline Silva, titular da banca do Escritório Silva Advocacia de Porto Velho.
Ela ocupa ainda os cargos de presidente da Associação Rondoniense de Advogados Trabalhistas e de presidente da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas – Abrat.
Na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rondônia - , desempenha as funções de secretária – geral adjunta, corregedora e ouvidora.
Quando defende medidas de recuperação e preservação de postos de trabalho no mercado nacional, a jurista aponta dados revelados por estudos, cuja posição do Brasil é preocupante.
Levantamento da Austin Rating, agência de classificação de risco que utiliza como base novas projeções do Fundo Monetário Internacional - FMI - para a economia global, o Brasil deve ser tornar o 14º país com maior taxa de desemprego do mundo em 2021, após ficar em 22º lugar em 2020.
Segundo
Aline Silva, a taxa de desemprego no País pode subir para 14,5% em 2021.
“No ano passado, os números foram de 13,5% diferentemente das estatísticas em outros países”. Conforme a média global, a estimativa é de recuo para 8,7%, em detrimento a 9,3% em 2020.
O impacto do desemprego intensificado com o surgimento da doença que abalou a economia mundial atinge mais os trabalhadores menos escolarizados e quem trabalha na informalidade. A constatação é de um estudo da Fundação Getulio Vargas com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) do IBGE.