Caldeirão
A ação da Polícia Federal e do IcmBio contra garimpeiros que atuam no rio Madeira, nos Estados de Rondônia e Amazonas, na última quarta-feira(12), foi o que faltava para que um caldeirão de problemas sociais e que a muito ameaçava explodir, derramasse. De um lado, famílias que dependem do ouro do rio Madeira para sobreviver e de um outro uma pressão nacional e internacional contra a mineração ilegal na Amazônia.
Desespero
As cenas de balsas sendo incendiadas, afundadas e pessoas desesperadas aos prantos são de cortar o coração. Segundo os dados, foram 81 balsas destruídas no primeiro dia da ação. Garimpeiros fecharam a BR 319, na rotatória do bairro da Balsa, próximo à Ponte do Madeira, na capital, na tentativa de chamar a atenção da sociedade e do Governo Estadual para o drama em que foram colocados com a ação dos órgãos federais. A área foi liberada na noite de quarta(12) após uma longa negociação com a Polícia Militar.
De novo
Na manhã da quinta-feira(13) uma nova manifestação voltou a ocorrer na região, dessa vez na esquina das avenidas Farquar e Imigrantes, no Bairro Nacional. Devido ao bloqueio causado pelos garimpeiros e as famílias deles, uma longa fila de veículos se formou. A maioria de caminhões que trabalham no transporte de combustíveis dos portos da área para outras regiões de Rondônia.
Marcos Rocha
O Governador Marcos Rocha resolveu ir até o local e tentar convencer os manifestantes da necessidade de desbloqueio da estrada. Ele disse que essa situação não foi causada pelo Governo de Rondônia e que vai além do que pode fazer o Estado. Foi uma operação encabeçada por órgãos federais. No entanto, evitou responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro pela situação. “Vocês acham que o presidente iria querer um negócio desse em pleno ano de eleição?”, questionou os manifestantes.
Empresários
O que se percebeu em toda essa situação é que os garimpeiros estão sem uma organização central. Falta uma representação que fale em nome da categoria para a sociedade e para os Governos Estadual e Federal. Outro ponto sensível é o impacto que essa ação contra os garimpeiros está tendo na economia de Porto Velho. Empresários da capital já começam a fazer as contas dos prejuízos.
Não sei de nada
Enquanto isso, o Governo Federal responsável pela ação se faz de quem não tem nada a ver com o caos instalado em Porto Velho. A cada hora aumenta-se a sensação de que essa operação tem um fundo político, em pleno momento eleitoral. Deixo para você, leitor, pensar sobre quem mais ganha ou perde nessa contenda.
Portões Abertos
No dia 15 de outubro a Base Aérea de Porto promoverá mais um ‘Portões Abertos’. O tradicional evento acontece entre às 09:00 e 16:00, na sede, próxima ao aeroporto de Porto Velho. Nesse dia a população poderá conhecer as aeronaves dos pelotões Grifos e Potis, que estarão expostas para visitação. Além disso, terá a chance de fazer um voo panorâmico pela cidade. É um bom programa para a família!
Boa opção
O domingo está chegando e nada melhor do que um bom café regional, em um local dentro de Porto Velho. Trata-se do Café Recanto Verde, que fica na rua Dimarcy Oliveira, 1499, São João Bosco, na zona Norte, na parte central de Porto Velho. Abre aos domingos, entre 08:00 e 12:00, com um belo café regional, na companhia de muita natureza e animais em um ambiente familiar e aconchegante. Além de boa música e a simpatia da proprietária Cida. O espaço também pode ser alugado para eventos. Mais informações pelo telefone 99227 – 6262 ou no instagram caferecantoverde_