Governadores não tem conseguido reduzir o desembarque de armas para as facções criminosas que se espalharam por todo o País
Foto: Divulgação
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Por livre espontânea pressão do presidente Lula da Silva, em mais um passo para fora da esquerda e fazendo o jogo do Centrão, parte da campanha rumo a mais um mandato, o Ibama deu permissão à Petrobras para perfurar a foz do Amazonas e extrair óleo suficiente para fazer do Brasil um dos maiores produtores do mundo. Motivo de orgulho para os diretamente interessados, é também de preocupação para o resto do planeta, devido aos riscos apresentados em uma região especialmente delicada justamente às vésperas da COP30, em um quadro de piora do clima causado por intervenções agressivas sobre o meio ambiente em geral.
Para lavar as mãos, o Ibama usou algo como 34 sabões diferentes, ou seja, o número de condicionantes que obrigou a Petrobras a cumprir para conceder a licença, além da certeza de que haverá danos ao meio ambiente, fator que embasou a exigência de uma compensação específica de R$ 39,6 milhões.
Outra certeza, nesse caso, é que essas temíveis perfurações em área tão sensível, motivo de preocupação mundial, jamais seriam autorizadas pelo Ibama se não fosse a intervenção do presidente da República, depois de negociações abertas e descaradas com o maior defensor da medida: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A suposição é que a perda de maioria do governo na Câmara Federal será compensada pela fidelidade do presidente do Senado a Lula. É a política manipulando a vida, como sempre.
Com justa razão os governadores de oposição têm cobrado da esfera federal mais ação no combate as facções criminosas nas fronteiras. No entanto, a maioria deles não fazem o dever de casa, tanto é verdade que barreiras montadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e outros estados não tem conseguido reduzir o desembarque de armas para as facções criminosas que se espalharam por todo o País. Em Rondônia, por exemplo, as divisas com a Bolívia são porteiras abertas para o tráfico de cocaína e de armas para as conexões do narcotráfico com os estados do Nordeste brasileiro.
Passadas as festividades do Natal Ano Novo e a folias de Momo as atividades políticas serão intensificadas com vistas às eleições em Rondônia. Antes, porém, teremos as convenções partidárias, com as forças bolsonaristas divididas, enfrentando uma esquerda e centro-esquerda coesas num bloco de nove partidos em torno de uma candidatura ao governo estadual e uma candidatura ao Senado. Num cenário de indefinições para todos os lados e alguns postulantes ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, catimbando o jogo, fica difícil até previsões confiáveis.
Num quadro agora mais competitivo com o atual presidente Lula para o pleito presidencial 2026, os governadores da oposição estão se unindo. Os mandatários de São Paulo Tarcísio de Freitas, de Minas Gerais Romeu Zema, de Goiás, Ronaldo Caiado e do Paraná, Ratinho Junior estabeleceram um pacto. Inicialmente todos são candidatos ao Palácio do Planalto e quem seguir para o segundo turno terá o apoio dos demais. Todos rezavam a cartilha bolsonarista, mas na medida em que o ex-presidente Jair Messias vai perdendo espaço e não decide este processo dentro da sua própria família, os mandatários dos estados vão tomando suas próprias decisões.
Já foram mais de 30 partidos registrados na justiça eleitoral, mas com as últimas fusões e criação de federações, o número acabou em 24 agremiações políticas, algumas com as fatias mais gordas do fundão eleitoral, como a federação União Progressista, que reúne no mesmo balaio o União Brasil e o Partido Progressista, além do PL, o PT, o MDB, entre as legendas mais destacadas. Mas o número das agremiações políticas poderá cair ainda mais com as eleições de 2026, com as restrições impostas pela legislação eleitoral, que são as chamadas cláusulas de barreira. Pelo menos 11 partidos podem sofrer estas restrições em 2026.
Com idas e vindas de decisões judiciais envolvendo duas grandes empresas de coleta de lixo em Porto Velho, quem está perdendo com esta situação é a população. Nas primeiras decisões ficou bem claro que a empresa Marquise tem melhores condições de atender a população, mas ela foi afastada novamente das atividades. Nas transições de mudanças entre as empresas se vê graves prejuízos na coleta de lixo, inclusive nos distritos onde a Marquise já estava instalada. Outro desafio da municipalidade é conter o esgoto dos prédios e residências jogados diretamente nas tubulações de águas fluviais. Nas chuvas se vê a capital com as suas fezes pululando nas ruas saltando dos bueiros. É coisa de louco!
*** A crise no comércio varejista vai chegando aos shoppings. Muitos deles já espichando o bico, até o de Porto Velho já enfrentando a mesma situação *** Os governadores de oposição ao governo Lula tomaram para si a pauta da segurança pública e exigem que as facções criminosas do Comando Vermelho e PCC sejam transformadas através de lei em organizações terroristas depois dos confrontos ocorridos no Rio de Janeiro*** Seguindo os passos de Rondônia no agronegócio, o Acre tem ampliado sensivelmente o plantio do café, já se assemelhando a importância da soja na sua economia *** Até os supermercados já enfrentando o problema de escassez de mão de obra na capital.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!