Pesquisadores do Censipam preveem recorde histórico de seca em Rondônia
Foto: Leandro Morais/SMC - Prefeitura de Porto Velho
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O verão amazônico ainda não começou, mas a seca já demonstra que será severa em 2024. Segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a seca deve superar os recordes do ano passado.
Conforme o boletim hídrico mais recente do Governo de Rondônia, de 3 a 10 de junho, o Rio Madeira marcava 6,11 metros em Porto Velho. No entanto, nesse mesmo período em 2023, o rio estava 4 metros acima, registrando 9,56 metros.
Essa diferença preocupante afeta tanto especialistas quanto aqueles que utilizam o rio para transporte e trabalho.
"Isso tem se tornado uma preocupação para todos os navegantes que utilizam a rota do Rio Madeira", afirmou José Francisco Silva, marinheiro de uma embarcação.
Além da navegação, o baixo nível do rio prejudica quem utiliza o porto improvisado no Cai N'água, na região central de Porto Velho. Com o Terminal Hidroviário parado há quase um ano, passagens improvisadas tiveram que ser construídas para acessar as embarcações.
"Prejudica, porque temos que diminuir a carga, dificultando a descida pelo barranco. Para todos fica difícil", relatou Alberto Ferraz, dono de um barco.
Segundo a Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), pelo menos 15 mil pessoas foram afetadas pela falta de água na região às margens do Madeira na seca histórica de 2023.
Para evitar esse cenário e garantir água potável aos moradores, a Prefeitura de Porto Velho está realizando um estudo para construir novos poços artesianos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!