Índice em 2023 foi melhor do que 2022, onde mais de 99% das crianças na faixa etária foram imunizadas contra doença
Foto: Divulgação/Prefeitura de Penedo - AL
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Nesta semana, em Brasília, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou dados sobre a vacinação contra a Poliomielite em todo o país.
Em 2022, em Rondônia nasceram 24.901 crianças e foram aplicadas 23.614 primeiras doses da Pólio (VIP). O que significa que 1.287 crianças (pouco mais de 5%) podem não ter recebido a primeira dose contra a Pólio.
Em 2023, esse dado melhorou: nasceram 23.013 crianças em Rondônia e foram aplicadas 23.022 primeiras doses da Pólio Injetável (mais de 100%) – número suficiente para alcançar todas as crianças da faixa etária.
No Brasil
Por outro lado, no país em 2023, o número de crianças menores de 1 ano que não receberam nenhuma dose da vacina contra a Pólio foi menor do que em 2022. Novos dados analisados pelo Unicef mostram que o Brasil conseguiu retomar os avanços na imunização infantil, após anos de queda nas coberturas vacinais no País, que colocaram em risco a saúde de milhões de crianças.
Mesmo com os avanços, ainda há crianças não vacinadas no Brasil, que precisam ser encontradas e imunizadas, em um esforço conjunto envolvendo Saúde, Educação e Assistência Social.
O levantamento realizado pelo Unicef, com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que, em 2022 nasceram 2,56 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,32 milhões de primeiras doses da Pólio (VIP) – o que significa que 243 mil crianças não receberam a primeira dose contra a Pólio.
Em 2023, esse número caiu: nasceram 2,42 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,27 milhões de primeiras doses da Pólio Injetável, ficando faltando 152,5 mil crianças sem vacina.
“A retomada da imunização no Brasil é um avanço que merece ser comemorado, mostrando um esforço do País para cuidar da saúde de cada criança. Os desafios, no entanto, ainda existem e precisam ser adequadamente abordados. É urgente encontrar e imunizar cada menina e menino que não recebeu as vacinas”, defende Youssouf Abdel-Jelil, Representante do Unicef no Brasil.
“Essa busca tem de ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias, muitas em situação de vulnerabilidade, estão. Nesta Semana Mundial de Imunização, destacamos a urgência de um compromisso de País, levando a imunização para escolas, CRAS e outros locais e equipamentos públicos”, afirma Youssouf Abdel-Jelil.
Avanços nessa linha têm sido vistos no Brasil, como o recém-lançado “Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar”, levando a imunização para dentro das escolas públicas.
O Unicef defende que esses mecanismos intersetoriais de imunização sejam cada vez mais ampliados, articulando também com a Assistência Social, por meio dos CRAS, do Programa Criança Feliz e de tantas outras estratégias que alcançam as famílias em situação mais vulnerável.
Esta análise foi feita pelo Unicef com base em dados do Ministério da Saúde, cruzando o número de crianças nascidas vivas a cada ano disponíveis no painel de nascidos vivos e o número de primeiras doses das vacinas contra Pólio aplicadas no mesmo ano disponíveis no painel de vacinação do calendário nacional para 2023 e no Tabnet/DataSUS para 2022.
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