De acordo com pessoas ligadas ao setor da cultura, valores são de mais de 26 milhões de reais que não são investidos por “birra” do parlamentar
Foto: Reprodução da internet
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Desde agosto de 2023, os recursos federais da Lei Paulo Gustavo destinados a Rondônia estão paralisados, criando um impasse significativo entre os deputados estaduais e o governador.
Com mais de R$ 26 milhões em jogo, a interferência do deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos) tem sido um fator crucial nesse atraso, intensificando as dificuldades enfrentadas pela comunidade artística local.
Legislação
A Lei Paulo Gustavo foi criada para apoiar a cultura brasileira no contexto de recuperação econômica pós-pandemia.
Os recursos, oriundos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e do Fundo Nacional da Cultura (FNC), são destinados a fomentar produções culturais e artísticas em todo o país, sem onerar as contas estaduais, pois são verbas federais.
Impactos
Desde agosto de 2023, R$ 26 milhões destinados a Rondônia estão parados nas contas do estado. Esse montante, que poderia impulsionar a economia local e apoiar inúmeros artistas e profissionais culturais, permanece inativo devido ao pedido de vistas realizado pelo deputado Camargo.
A classe artística enfrenta incertezas e crescentes dificuldades devido à não liberação desses recursos. Nacionalmente, Rondônia é o único estado que ainda aguarda a liberação dos fundos, colocando seus artistas em uma situação de maior vulnerabilidade.
Oposição Ideológica
A demora na liberação dos recursos parece estar profundamente enraizada em questões políticas e ideológicas.
Deputados estaduais, incluindo Camargo, sugerem que a cultura está sendo manipulada por ideologias de esquerda, utilizando isso como justificativa para impedir a aplicação dos recursos federais.
Consequências
A postura do deputado Camargo não apenas ignora o impacto direto sobre milhares de vidas que dependem da cultura para subsistência, mas também desconsidera os efeitos negativos na economia local.
Os recursos, que poderiam estar fomentando o comércio e movimentando diversas cadeias produtivas em Rondônia, permanecem bloqueados, desperdiçando uma oportunidade essencial em um momento de necessidade.
Cultura e arte não são apenas expressões criativas, mas motores econômicos que empregam e sustentam muitas pessoas. Portanto, manter esses recursos paralisados é privar os trabalhadores da cultura de seus direitos garantidos pela Constituição Federal e de um suporte essencial aprovado pelo governo federal.
Reflexão
Os atos dos deputados estaduais, eleitos pelo povo, deveriam priorizar o bem-estar e o progresso da população.
A utilização da Lei Paulo Gustavo é um direito da classe artística de Rondônia, uma ferramenta para superar as adversidades da pandemia, e não deveria ser transformada em um campo de batalha ideológico.
É crucial que os políticos, após serem eleitos, governem para beneficiar a coletividade, especialmente em momentos de dificuldades agudas como o atual. Enquanto a classe artística de Rondônia aguarda a liberação desses recursos, a inércia política e a intervenção do deputado Rodrigo Camargo continuam a manter um direito constitucional estagnado.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!