DESIGUALDADE: IBGE aponta que 1% mais rico ganha quase 40 vezes mais do que 40% mais pobres

Rendimento médio mensal teve um aumento de 11,5% em 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848 em todo país

DESIGUALDADE: IBGE aponta que 1% mais rico ganha quase 40 vezes mais do que 40% mais pobres

Foto: Site comsefaz.org.br

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, o rendimento médio mensal do 1% mais rico da população brasileira foi 39,2 vezes maior do que o dos 40% com os menores rendimentos.

 

De acordo com a pesquisa, o grupo dos 1% mais ricos teve um rendimento médio mensal per capita de R$ 20.664, enquanto os 40% mais pobres tiveram um rendimento de R$ 527 - o valor mais alto já registrado para esse segmento.

 

Comparando com os valores de 2022, houve um aumento de 13,2% no rendimento do grupo dos 1% mais ricos (R$ 18.257), e de 12,6% para os 40% mais pobres (R$ 468).

 

Para os 10% da população com os maiores rendimentos, o valor médio foi de R$ 7.580 ao mês em 2023, o que representa um aumento de 12,4% em comparação ao ano anterior e é 14,4 vezes maior que o dos 40% mais pobres.

 

A discrepância entre os 1% mais ricos e os 5% mais pobres também evidencia a desigualdade no país: o rendimento médio per capita dos mais abastados (R$ 20.664) é 164 vezes maior que o dos 5% mais pobres (R$ 126).

 

Gini

 

Apesar do aumento da renda média domiciliar per capita em todas as faixas, a comparação entre os rendimentos médios das diferentes classes revela que a desigualdade no país continua acentuada, conforme observado pelo Índice de Gini.

 

Em 2023, o Índice de Gini permaneceu em 0,518, o mesmo valor de 2022 e o mais baixo já registrado desde o início da série histórica em 2012. O ponto mais alto de desigualdade foi em 2018, quando atingiu 0,545.

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