Anunciado no final do ano passado, durante o período eleitoral, pelo ex-prefeito de Porto Velho (RO), Hildon Chaves (PSDB), o pagamento do piso salarial dos professores da rede de educação municipal se tornou um problema para o prefeito Léo Moraes (PODE), que agora terá de dar um "jeito" na falta de palavra do seu antecessor.
Sem compromisso com a palavra firmada e anunciada, Chaves deixou a prefeitura sem incorporar o reajuste anunciado no contracheque dos professores, que passaram a sentir o gosto amargo do engodo eleitoral.
Mesmo após deixar a prefeitura, Chaves segue ativo, tanto na vida pública, como presidente da Associação Rondoniense dos Municípios - AROM, quanto nas redes sociais, onde mantém uma equipe de comunicação ativa, porém, até o momento ele não deu qualquer palavra com relação à sua promessa não cumprindo.
Ao contrário, papudo, recentemente Chaves afirmou em uma entrevista a um podcast que seria o responsável pela transformação do sistema de Educação em todos os 52 municípios rondonienses após, de acordo com ele, o modelo de monitoramento da qualidade escolar implantado na sua rede de ensino privada ter sido copiado pelo Poder Executivo rondoniense.
Com muito papo e pouca palavra, Chaves deixou o "pepino" nas mãos de Léo Moraes, que terá de sentar com os profissionais da Educação para resolver essa questão. Uma coletiva de imprensa foi anunciada para essa segunda-feira (3), para que o prefeito esclareça à sociedade como irá lidar com a falta de palavra de Chaves sem causar maiores danos aos professores e aos alunos, que estão prestes a retornar à sala de aula.