Seis dos 12 parlamentares assinaram documento para apurar possíveis atos ilícitos de prefeito
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O vereador Paulo Henrique (PTB), representando mais cinco parlamentares da Câmara de Cacoal, esteve em Porto Velho, nesta semana, na sede do Ministério Público Estadual, para protocolar denúncia e investigar supostos atos ilegais cometidos pelo prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD).
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Além de Paulo Henrique, a petição foi assinada pelos vereadores Antônio Martins (Podemos), João Pichek (Republicanos), Lauro Costa (PSD), Magnison Mota (PSC) e Valdomiro Corá (MDB). A denúncia foi feita ao procurador-geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, narrando uma série de fatos provavelmente irregulares.
Conforme a denúncia, a Prefeitura de Cacoal, através do edital de teste seletivo simplificado nº. 002/2022/PMC/SEMAD/RO, contratou servidores temporários (emergenciais), para atender a excepcional necessidade de interesse público.
Vereador Paulo Henrique (PTB) entregou pessoalmente pedido de investigação ao procurador-geral de Justiça, em Porto Velho - Foto: Divulgação
Porém, as contratações ocorreram sem autorização legislativa, isto é, sem lei anterior aprovada pela Câmara Municipal, o que estaria em total afronta ao artigo 37, IX, da Constituição Federal e a Lei Municipal 2735/2010.
Em seu despacho, o procurador-geral aceitou a denúncia formalizada pelos vereadores e determinou diligências com a finalidade de apurar suposto crime administrativo que envolve o prefeito de Cacoal.
Ainda considerou o teor da representação e a necessidade de realização de investigações preliminares para coleta de elementos informativos e análise de instauração de procedimento próprio.
Os parlamentares que assinaram a denúncia acreditam que houve crimes de responsabilidade e ato de improbidade administrativa no caso, fundamentados no Decreto Lei 201/1967 e a Lei 8429/1992.
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