Membros da extrema-direita querem código-fonte que foi entregue um ano atrás, juntamente para outras entidades que fiscalizaram eleições
Foto: Rondoniavip
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No dia do feriado da Proclamação da República, comemorado nesta terça-feira (15), apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), descontentes com o resultado das eleições encerradas no último dia 30 de outubro, estão organizando uma megamanifestação em Brasília para pedir a reversão do resultado da eleição, com intervenção federal e militar, o que é ilegal.
Em Rondônia, a convocação bolsonarista tem sido feita por meio de grupos do Whatsapp, ao longo desse final de semana diversas pessoas disponibilizaram contatos para quem quisesse fazer parte da caravana com viagem de ônibus gratuita, vários vídeos compartilhados mostram ônibus lotados saindo de Ariquemes e Jaru.
Após notícias falsas, manifestantes querem código-fonte, que já foi entregue para Forças Armadas e outras entidades
Publicações também atacam as urnas eletrônicas e fazem ameaças ao TSE. Uma das imagens diz "Recado ao TSE, libere o código fonte, ou dia 15/11 (Proclamação da República) vamos buscar, ass. BRASIL, artigo 1 da Constituição Federal, todo poder emana do povo”.
Lembrando que o código-fonte que os golpistas tanto pedem foi liberado para as Forças Armadas um ano atrás, juntamente para outras entidades que acompanharam e fiscalizaram o pleito em que Jair Bolsonaro perdeu tanto no primeiro, quanto no segundo turno.
Um dos grupos golpistas que estavam organizando viagens para Brasília
Na noite do sábado (12), a reportagem do Rondoniavip solicitou informações à Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia sobre a confirmação da existência do movimento e também se havia alguma fiscalização para esse tipo de transporte, porém até o fechamento desta matéria, não houve respostas.
MPF em ação
Em recente ação judicial ajuizada contra suspeitos de participação em atos antidemocráticos em Mato Grosso do Sul, o MPF disse que: "as denúncias têm como base o artigo 286, parágrafo único, do Código Penal que diz que é crime, com pena, em caso de condenação de três a seis meses de detenção, “incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!