Nesta terça-feira (25), em meio a uma nova onda de Covid-19 e do surto de ‘influenza’, a saúde de Guajará-Mirim está novamente sem comando: a enfermeira Marlene Alves, que exercia o cargo desde o dia 03 de novembro do ano passado, pediu exoneração.
Ela que contava com o apoio da população e do único vereador de oposição na cidade, Rivan Eguez (PV), mostrou que poderia trabalhar com poucos recursos, mas não tinha apoio de Antônio Bento, esposo da prefeita Raíssa Bento (MDB).
Antônio mandou que a prefeita retirasse os poderes administrativos da secretária. Raíssa obedeceu, e em 10 de dezembro de 2021, ela emitiu o memorando 93/GAB-SEMFAZ/2021 determinando a retirada de todo e qualquer poder financeiro da titular da Secretaria de Saúde.
Mais caos
Em 04 de dezembro, Rivan Eguez publicou em suas redes sociais que a medida seria colocada em prática e que ele soube quando a secretária seria exonerada e no dia 28 de fevereiro.
Ainda segundo ele, Antônio Bento queria apenas o conhecimento e o planejamento estratégico da então secretária.
O resultado de tanta pressão na enfermeira Marlene Alves resultou em seu pedido de exoneração nesta terça-feira (25) e na busca pelo sétimo gestor da saúde em Guajará-Mirim.
ERRAMOS: Ao buscar a foto da então secretária Marlene Alves, encontramos a imagem de uma pessoa que constava como ela. Um leitor que colaborou conosco nos informou que é uma agente de endemias da própria Semusa. Substituímos a foto e pedimos desculpas à profissional e aos nossos leitores pelo equívoco.