SEM FISCALIZAÇÃO: Vereador Macário Barros consegue extinguir comissão que apura ações da COVID-19

Se a moda pega pelo país, municípios poderão gastar sem licitação, já que estão em estado de calamidade pública, e não terão de responder nada à ninguém

SEM FISCALIZAÇÃO: Vereador Macário Barros consegue extinguir comissão que apura ações da COVID-19

Foto: Divulgação

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Criada para que os vereadores se organizem e promovam sua função principal, que é fiscalizar, a Comissão Especial de Acompanhamento da Covid-19 em Porto Velho simplesmente chegou ao fim pelo esforço do vereador do PODEMOS, Macário Barros. 
 
Médico de profissão, Macário Barros decidiu partir em uma missão para impedir que o vereadores fiscalizem de forma efetiva o que está sendo realizado pelas autoridades públicas dentro do Parlamento Mirim.
 
O empenho de Macário foi tanto que ele sozinho criou o Projeto de Lei que extinguiu a comissão. Durante a sessão que aprovou o seu projeto, fez lobby e quase saiu no braço com o então presidente da Comissão, vereador Everaldo Fogaça. 
 
De acordo com Macário Barros, a Câmara de Vereadores da capital já possui uma Comissão de Saúde, motivo pelo qual se tornava desnecessária a comissão especial. Porém, ele também votou favorável pela criação da comissão especial, o que denota falta de coerência em suas ações parlamentares.
 
O projeto foi aprovado com os votos dos vereadores Edevaldo Neves (PROS), Wanoel Martins (PV), Raí Ferreira (PSD), Valtinho Canuto (DEM), Marcelo Reis (PSDB), Márcia Socorrista (PP), Vanderlei Silva (Republicanos), Jurandir Bengala (PL), Paulo Tico (Avante), Edemilson Dourado (Avante), e Carlos Damasceno (Patriota). 
 
Votaram contrários ao fim da comissão especial os vereadores Aleks Palitot (PTB), Fogaça (Republicanos), Edwilson Negreiros (PSB) e Isaque Machado (Patriota).
 
Se ausentaram no dia da votação os vereadores Márcio Oliveira (MDB), Márcio Pacele, Júnior Queiroz, Ellis Regina (PODEMOS) e Dr. Gilber (PODEMOS).
 
Se a moda pega pelo país, municípios poderão gastar sem licitação, já que estão em estado de calamidade pública, e não terão de responder nada à ninguém. 
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