Deputados iniciam votação que define futuro de Dilma na Presidência
Foto: Divulgação
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Começou pontualmente às 14 horas neste domingo (17), no plenário da Câmara dos Deputados, a sessão em que 513 deputados começam a decidir o futuro político da presidente Dilma Rousseff. A sessão foi aberta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que informou os procedimentos de votação por meio de chamada oral de cada deputado.
Logo no início da sessão, houve tumulto e troca de ofensas entre deputados. O motivo teria sido a presença de parlamentares com cartazes a favor do impeachment, o que foi criticado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Daniel Almeida (PCdoB-BA). Houve necessidade da polícia legislativa intervir para manter a calma no plenário.No começo, o relator do processo, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá 25 minutos para reapresentar os pontos principais de seu parecer, favorável ao impedimento da presidente.
Após a apresentação do relator, os 25 líderes de partidos representados na Casa terão direito a falar. Cada um terá entre três e 10 minutos para expor suas considerações e orientar a bancada – o tempo varia conforme o número de deputados de cada legenda. A expectativa da Mesa da Câmara dos Deputados é que a votação propriamente dita comece apenas por volta de 16h30.Conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão extraordinária realizada na última sexta-feira (15), a votação seguirá o regimento interno da Câmara, com chamada alternada de deputados da região Norte para o Sul.Em cada Estado, a chamada será nominal, por ordem alfabética. Para os parlamentares que perderem a primeira chamada, haverá uma segunda convocação para que se manifestem. Para que o processo siga ao Senado Federal, serão necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 342 deputados (dois terços dos 513 membros da Casa).
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma, não terá direito à fala neste domingo. O ministro pediu ao presidente da Câmara tempo igual ao do relator para mais uma defesa, mas o requerimento foi recusado por Cunha sob o argumento de que a Câmara vai adotar o mesmo rito do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, quando só o relator se manifestou nesta etapa do processo.
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