DF teme confrontos entre grupos e ergue alambrado para atos
Foto: Divulgação
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Diante do conturbado cenário político desta semana, com a votação do processo que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff, um forte esquema de segurança foi montado em frente ao Palácio do Congresso Nacional, em Braslia, que deve receber manifestações dos dois lados nos próximos dias. Assim, foi erguido um alambrado no gramado, para separar os dois grupos.
A estrutura foi montada neste domingo por por detentos do regime semiaberto do Centro de Detenção Provisória, em Brasília. A ideia é impedir a visibilidade entre os grupos contrários e reduzir a chance de provocações e embates. A expectativa do governo é de que 300 mil pessoas cheguem à Esplanada dos Ministérios entre os dias 15 e 17 de abril.
Um corredor de 80 metros de largura no gramado central da Esplanada será ocupado pelas forças de segurança, separando os dois grupos: os contra o impeachment no lado norte, onde fica o Teatro Nacional; os que são a favor do afastamento de Dilma no lado sul, junto à Catedral de Brasília.
Manifestantes a favor e contra o impeachment começaram a montar acampamento próximo à Esplanada dos Ministérios desde a noite de domingo, e prometem permanecer na capital até o desfecho final do processo de afastamento da presidente, na Câmara dos Deputados. A previsão é que a apreciação do afastamento de Dilma pelos deputados no plenário da Câmara comece na sexta-feira (15) e se prolongue por três dias, até o próximo domingo (17).Os manifestantes que defendem o afastamento da presidente montaram acampamento no Parque da Cidade, a dois quilômetros de distância do Teatro Nacional. O movimento Resistência Popular, que, segundo os coordenadores, congrega integrantes de diferentes grupos contrários ao governo, organiza o local, onde se reúnem pessoas de 20 estados.
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