Tem candidato ao governo de Rondônia prometendo recriar secretarias, ou seja, inchar ainda mais as folhas de pagamento do estado, com nomeações de cabos eleitorais e apaniguados políticos...
Foto: Divulgação
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Tem candidato ao governo de Rondônia prometendo recriar secretarias, ou seja, inchar ainda mais as folhas de pagamento do estado, com nomeações de cabos eleitorais e apaniguados políticos, porque é para isso que serve a maioria dos cargos comissionados e das funções de confiança, nos mais diferentes níveis de poder.
Acredita que a recriação de sinecuras resultará no equacionamento e na resolução dos problemas de que elas pretendem tratar. Entretanto, antes mesmo de que sejam postas em funcionamento, já atingiram um objetivo: o de revelar à sociedade que o defensor da ideia estapafúrdia navega sem rumo.
Em vez de se falar na recriação de monstrengos administrativos, urge buscar reduzir o tamanho da máquina oficial, cuja manutenção vem pesando bastante no bolso do contribuinte rondoniense.
Paralelo a isso, investir na valorização dos servidores públicos, oferecendo-lhes os meios necessários e indispensáveis para que eles possam, efetivamente, executar suas tarefas com mais celeridade e eficiência.
A reintrodução de unidades, anteriormente extintas no organograma da administração estadual, passa a ser encarada, desde já, não só como enorme precipitação, mas, também, como manifestação de leviandade, intransigência no trato de assuntos essenciais e, principalmente, desrespeito à população, além, é claro, da contribuição que isso faz emergir em relação às pretensões de modernizar a máquina burocrática.
Não sei quem colocou na cabeça do candidato que excesso de cargo comissionado é sinônimo de eficiência, competência e produtividade. Antes, porém, constitui má aplicação de recursos gerados pelo suor dos que produzem. A recriação de secretárias é um retrocesso.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!