GREVE - Trabalhadores do Judiciário paralisados

Greve: Trabalhadores do Judiciário entram em greve

Da Redação

14 de Maio de 2013 às 08:21

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GREVE - Trabalhadores do Judiciário paralisados

Foto: Divulgação

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A manhã desta segunda feira (13) foi marcada pela grande paralisação dos Trabalhadores do Tribunal de Justiça de Rondônia. Mais uma vez os trabalhadores do Judiciário tiveram que parar suas atividades devido à falta de respostas da Administração do TJRO em relação à pauta de reivindicações entregue na última paralisação no mês passado (24.04) . Só que desta vez a categoria decidiu pela greve geral.

A greve está mantida por tempo indeterminado, somente os serviços essenciais estão sendo mantidos nas 23 comarcas de Rondônia. Cerca de 70% dos 2.300 trabalhadores em todo o estado aderiram ao movimento.

Na pauta de reivindicações constam os pedidos em relação à reposição salarial, mudança no horário de trabalho e aumento no valor do auxílio saúde. A categoria não aceita o argumento do presidente do TJRO, desembargador Roosevelt Queiroz, que alega não poder atender aos pleitos, pois o TJ está com um déficit de mais de três milhões de reais, por causa do aumento de 6.5% no ano passado. Essa justificativa não é coerente, pois recentemente foi concedido benefícios aos magistrados.

Presidente do TJRO ironiza o benefício do Auxílio Saúde

Depois de deflagrada a greve dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Rondônia na manhã desta segunda feira (13), no inicio da votação do Pleno de maneira nada harmoniosa o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Roosevelt Queiroz, se referiu ao auxílio saúde dos servidores como “Auxílio Gardenal”, comentário este que não é bem visto pela categoria e causa certo desconforto em relação às palavras proferidas pelo então presidente.

Em momento algum a categoria tem desrespeitado a atual administração, a luta dos trabalhadores é para garantir que alguns dos direitos sejam respeitados, o que não vem acontecendo.

A categoria demonstra total repúdio às palavras do desembargador, exige o mínimo de respeito, postura igual a está não é pertinentes a um gestor. O movimento da categoria deve permanecer por tempo indeterminado, a luta vai continuar até que um resultado positivo para a classe seja alcançado.

A greve continua

Enquanto não se chegar a resultados positivos para a categoria a greve permanece em todas as comarcas. A classe está unida e firme nesta luta, pois é importante que todos continuem empenhados nesta causa, pois a luta é coletiva e os resultados também serão. Na capital o movimento se concentra em frente ao prédio sede. Nesta manhã trabalhadores e diretores do SINJUR já se reuniram com o presidente do TJ em uma sessão administrativa no pleno, onde alguns pontos já foram questionados e avaliados. “Vamos continuar firmes, precisamos mostrar uma categoria unida e determinada, para chegar a decisão da greve, muitas assembleias foram realizadas e também muitas propostas e reuniões foram feitas para a administração do TJRO, mas infelizmente não nos atenderam e por isso os trabalhadores resolveram pela greve”, afirma o presidente do SINJUR, Francisco Roque.

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