ITR - Instituto para Tapear Trouxas de Rondônia - Valdemir Caldas

Da Redação

28 de Fevereiro de 2011 às 07:51

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ITR - Instituto para Tapear Trouxas de Rondônia - Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Sabe o que significa ITR? Não? Pois ITR quer dizer Instituto de Terras de Rondônia. Trata-se da mais nova sinecura criada pelo governo do estado para acomodar cabos eleitorais e político desempregado. ITR quer dizer, também, Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural. Está previsto no art. 153, inciso VI, da Constituição Federal e não incide sobre imóvel de até cem hectares.

Mas ITR poderia significar outra coisa. Que tal Instituto para Tapear Trouxas de Rondônia? E é exatamente isso o que pretende o governo, ao criar, na estrutura organizacional do estado, mais um monstrengo administrativo, ou seja, tapear os incautos. Faz pouco tempo, o governador Confúcio Moura prometeu reduzir o tamanho da máquina oficial. Paradoxalmente, manda uma mensagem à Assembléia Legislativa criando dezenove cargos comissionados.

E o que a sociedade espera da ALE? Simplesmente, que diga não a mais essa tungada no bolso do contribuinte rondoniense, já exaurido de sustentar tantos parasitas, a custa de um sem-número de impostos, taxas e contribuições. A dúvida, porém, é saber se os nobres deputados estão realmente sintonizados, com diz a propaganda, com os anseios da população, ou se não vão cerrar fileiras ao lado do governo.

É como se o dinheiro do contribuinte, gasto sem consulta a ele, não significasse absolutamente nada. E o pior é que procuram passar à opinião pública a impressão de que, com a criação dessa esquisitice, logo os problemas fundiários do estado serão resolvidos. Será que o governo acredita que vai retirar o estado do abismo no qual está mergulhado, apenas criando cargos na administração? Tenha santa paciência. Assim já é demais!

O que causa estranheza é que, quem, há pouco tempo, condenava esse tipo de conduta, como o PT, hoje, faz questão de nada enxergar. Provavelmente, por que intenciona pegar as migalhas que, eventualmente, venham a cair do festim palaciano.

Enquanto a população é vítima do aventureirismo político, pessoas vêm sendo tratadas como animais, no hospital João Paulo Segundo. E olhe lá, porque tem muito cachorro por aí mais bem cuidado do que muita gente, com direito a veterinário, massagista, terapeuta, banho com ervas e até casa própria, devidamente mobilhada.

Direito ao esquecimento

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