No momento em que as ambições políticas se assanham, motivadas pela aproximação de novos pleitos eleitorais, com os políticos demagogos esbanjando dinheiro com lançamentos de eventuais candidaturas e acordos partidários, torna-se imperioso alertar o eleitor para o verdadeiro significado e valor do voto e as conseqüências funestas que decorrem, para a coletividade, quando ele é dado de modo irrefletido e irresponsável.
Indiferentes às limitações constitucionais e, principalmente, às legitimas aspirações da sociedade, há, desde já, pretensos candidatos à sucessão do governador Ivo Cassol que acreditam que o Estado tudo pode, que contém em si a unidade absoluta e o poder supremo, uma espécie de leviatã. Coitados!
Eleger significa escolher, com responsabilidade e critério. Os eleitos precisam ser autênticos representantes da vontade soberana do povo. Chegou o momento de mudar a face deformada da Assembléia Legislativa e de expulsar dos quadros do Congresso Nacional os falsos messias, sempre genuflexos aos devaneios do petismo.
O novo comandante-em-chefe de Rondônia precisa ser alguém capaz de moldar novas diretrizes para o Estado, com predicados de honestidade, competência, seriedade, sensibilidade, tirocínio político e verdadeiramente comprometido com as causas sociais.
O povo não pode aceitar continuar sendo olhado pelos políticos como simples rebanho eleitoral, ou massa uniforme ignara. Aquele eleitor, que acreditava em contos de fada, é coisa do passado. Ou não?
O mau político faz da propensão para a ladroagem uma lucrativa vocação. E isso, é claro, precisa acabar, urgente! Se quiser, efetivamente, assenhorear-se dos destinos de Rondônia, o povo precisa ouvir a voz do bom-senso e fazer tábua rasa do politiquismo vaidoso e mercantilista.
A população não pode continuar correndo atrás das promessas levianas de falsos profetas para se manterem na vida pública, usufruindo das mordomias que o poder oferecer, que nada dizem com o bem comum.
O eleitor não pode votar como um autômato, inconscientemente, ou por simples interesses imediatistas, mas deve fazê-lo levando em consideração às necessidades coletivas, que ao seu redor tumultuam, e à sua íntima convicção, formada pela soberania de sua própria consciência. Vamos expulsar a escória política dos quadros rondonienses. Já!