'LESA PÁTRIA': PM de Cerejeiras nega financiar atos golpistas e reage às acusações

Ação da Polícia Federal envolveu diversos mandados de apreensão e busca na semana passada

'LESA PÁTRIA': PM de Cerejeiras nega financiar atos golpistas e reage às acusações

Foto: Divulgação

Valmir Joaquim Faria, policial militar de Cerejeiras alvo da operação Lesa Pátria na segunda-feira passada, dia 08 de janeiro, se pronunciou na imprensa quanto às acusações do STF (Supremo Tribunal Federal). A Justiça expediu mandado de busca e apreensão em sua casa, para tentar encontrar financiadores e apoiadores dos movimentos golpistas do início do ano passado.
 
Na residência do militar foram apreendidas sete armas, uma espingarda de ar comprimido, 392 munições e duas caixas de pólvora com um quilo cada, além de seu celular. Ele ressaltou ao site Gazeta Rondônia que não esteve em Brasília em 2022 “nem em 2023 e tão pouco financiei nada, jamais tiraria dinheiro do sustento da minha família para outras finalidades. Quanto às armas apreendidas pela Polícia Federal, todas estão devidamente registradas e estavam em minha casa em razão de eu ser presidente de um clube de tiro ativo na cidade”, disse.
 
Em seu Instagram, foi registrada uma publicação recente do policial com o vereador vilhenense Sargento Damassa, também policial militar. Alguns dias depois, Damassa apagou a publicação de seu perfil, que agora está visível apenas no perfil de Valmir. Na legenda, o vereador elogia o colega. “Tive a honra de receber no meu gabinete a visita deste ilustre irmão de farda e de sua família”.
 
O parlamentar vilhenense afirma que “Valmir desempenha um excelente trabalho social em Cerejeiras”, enquanto enumera as funções que desempenha além de policial: presidente do Clube de Tiro de Cerejeiras, presidente da Escola de Futebol de Cerejeiras e instrutor da Polícia Mirim. O investigado responde com o comentário: “Obrigado, meu amigo pelas trocas de experiências”.
 
Publicações nas redes sociais de Valmir mostram que ele era ativo defensor do governo Bolsonaro. Numa delas, em julho de 2020, Valmir aparece numa manifestação de rua em frente à Catedral Metropolitana de Brasília com uma máscara preta e pano preto amarrado na cabeça, deixando apenas os olhos visíveis. Acima, na testa, está escrito “Bolsonaro” em letras douradas e maiúsculas. Na mesma oportunidade, publicou foto abraçado com o filho de Jair Bolsonaro e também deputado federal Eduardo Bolsonaro. O movimento, segundo ele, era uma manifestação do grupo “Pró-Armas”.
 
“Jamais me envolvi em qualquer ato de criminalidade que desabone minha conduta de cidadão honrado. Nunca neguei que sou apoiador de Bolsonaro e defendo que aqueles que cometeram qualquer ato de vandalismo sejam punidos no rigor da lei”, afirmou Valmir, que anunciou sua intenção de concorrer a vereador, foi candidato a vice-prefeito em 2020 pelo PTB, junto com o pecuarista Sinésio José de Souza (DEM). Ambos ficaram na segunda colocação.
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