A vítima ainda chegou a ser socorrida para o Hospital João Paulo II, mas não resistiu aos ferimentos
Foto: Divulgação
Na próxima terça-feira (19), o casal Clóvis Dias Paião e Eliclézia Rodrigues de Aguiar enfrentará julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho (RO). Os réus enfrentam acusações de envolvimento na morte de um empregado.
A vítima, José Brasil Reis, de 33 anos, trabalhava para o casal na época do crime. Em 19 de fevereiro de 2014, nas dependências de uma empresa na Avenida Rafael Vaz e Silva, Bairro Liberdade, José foi brutalmente atacado com golpes de pauladas. Inicialmente, as autoridades suspeitaram de um latrocínio, pois pertences pessoais e a moto da vítima foram roubados.
A vítima ainda chegou a ser socorrida para o Hospital João Paulo II, mas não resistiu aos ferimentos.
O casal teria planejado a morte da vítima, que contratou assassinos de aluguel para executar o crime. Para confundir a polícia, os réus teriam mandado que forjassem a cena do crime como se fosse um latrocínio.
Porém, ao longo das investigações os agentes encontraram pontos de contradição entre os depoimentos e as imagens de câmera de monitoramento da vizinhança, além da localização da moto.
Com isso, a polícia alterou a classificação do crime de latrocínio para homicídio, à medida que surgiam novas evidências. Foi descoberto que José Brasil mantinha um relacionamento extraconjugal de mais de um ano com Eliclézia, esposa de Clóvis.
Por fim, em depoimento, os supostos assassinos estavam chantageando o casal e exigindo R$ 100 mil pelo silêncio.
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