BALANÇO: Desocupação em parque chega ao 9º dia com prisões e 100 barracos destruídos

Operação Mapinguari já retirou mais de 2 mil bovinos da área e ação deve seguir até mês que vem

BALANÇO: Desocupação em parque chega ao 9º dia com prisões e 100 barracos destruídos

Foto: Divulgação/MPE

Uma força-tarefa de desocupação do Parque Estadual Guajará-Mirim, chamada de Operação Mapinguari, completou nove dias nesta quarta-feira (23). Nesse período, de acordo com balanço parcial divulgado pelas instituições envolvidas, até o momento, oito invasores foram presos na região e mais de 100 barracos de madeira foram destruídos.

 

O Parque Estadual de Guajará-Mirim tem aproximadamente 200 mil hectares e a região chamada de Bico do Parque era constantemente destruída com queimadas e derrubadas de árvores.

 

A ação para retirada dos invasores iniciou no último dia 14 de agosto e 25 famílias já deixaram a área de forma voluntária. Os envolvidos na Operação Mapinguari ainda informaram que várias armas de fogo foram encontradas, além de estruturas de rede elétrica.

 

Nesse período, as forças de segurança pública verificaram vários barracos de madeira construídos de forma ilegal na área de proteção ambiental. Em alguns deles havia galinheiros e até hortas.

 

Pelo menos 100 estruturas dessas foram destruídas, a maior parte delas incendiadas para evitar que os invasores voltem.

 

A Operação Mapinguari deve seguir até o início do mês que vem, porém a fiscalização e proteção da reserva estadual será permanente, de acordo com Pablo Hernandez Viscardi, promotor do Ministério Público Estadual e coordenador do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (Gaema).

 

 

A Operação Mapinguari tem pelo menos 300 pessoas envolvidas com várias instituições fiscalizadoras. De acordo com a justiça, a maioria dos invasores do parque são do distrito de Jacinópolis.

 

Os invasores estão sendo retirados por meio de vários órgãos como MPE, Polícias Civil, Militar e Ambiental (BPA), Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Secretaria Estadual de Ação Social (SEAS), Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Bombeiros, Exército Brasileiro, servidores da Secretaria de Assistência Social e Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).

 

Pecuária ilegal

 

Recentemente, as forças de segurança fizeram vários sobrevoos no Parque Estadual e houve o flagrante dezenas de hectares desmatados e gado no local.

 

As imagens mostraram várias clareiras e a destruição da natureza. Em uma das regiões foi possível ver toras de madeira que não foram totalmente destruídas após a ação das queimadas.

 

Em uma semana de operação, mais de 2 mil cabeças de gado foram encontradas. Segundo a Idaron e o Governo de Rondônia, os animais foram retirados do parque, mas não apreendidos.

 

“Não há apreensão de nenhum animal das fazendas fiscalizadas, sendo realizado tão somente procedimentos administrativos, de reunião e conferência dos animais, considerando a constatação de movimentação do rebanho sem documentação”, destacou uma nota à imprensa.

 

O Estado também ressaltou que as pessoas que estavam sem autorização na área “foram autuadas, por conta da falta de documentação pertinente quanto ao trânsito dos animais, bem como pelos órgãos de fiscalização ambiental da operação”.

 

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