Pedindo por Justiça, um grupo de pastores e membros de diversas denominações religiosas se reuniu para expressar a indignação pela morte a tiro do pastor Adilson Alves de Lima, no último domingo (27).
A manifestação aconteceu nesta quarta-feira (30) no Monte da Resposta, que fica na Estrada do Areia Branca, setor rural de Porto Velho (RO), local em que o pastor Adilson foi morto.
A vítima foi atingida e morta com um tiro . Na versão do policial, autor do atirou e que consta no boletim de ocorrência, Adilson armado com um facão teria tentado atacar um outro pastor. O próprio policial e a esposa dele, também seriam pastores.
Adilson era fundador e cuidador do Monte da Resposta, chácara utilizada para realização de orações e cultos por inúmeras igrejas da capital.
Conforme o pastor Felipe, que participou do manifesto, Adilson era uma pessoa de índole inquestionável e jamais teria coragem de tentar atacar uma pessoa, principalmente com golpes de facão.
A vítima e o policial civil, segundo testemunhas eram amigos. "Existia uma disputa antiga pela administração do Monte da Resposta, o qual o pastor Adilson era o responsável. Eu estou sendo ameaçado de morte", finalizou pastor Felipe.
Um outro pastor, que solicitou para não se identificar por medo de represálias, cobrou que a Justiça seja feita pela morte do pastor Adilson, pois há sete anos cuidava e administrava o Morte da Resposta e era muito querido no meio religioso.
"Poucas horas depois do assassinato e nesta quarta-feira, a residência da vítima foi arrombada e furtada por criminosos", acrescentou a testemunha. A Polícia Militar foi chamada para registrar a ocorrência do furto.