HOMOFOBIA - Estudante gay é agredido dentro da escola Carmela Dutra, entidades cobram explicações

Com medo das constantes ameaças sofridas pelos outros colegas de escola, Bruno utilizava o banheiro feminino.

HOMOFOBIA - Estudante gay é agredido dentro da escola Carmela Dutra, entidades cobram explicações

Foto: Divulgação

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Uma ocorrência registrada na 3º Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho, evidenciou um possível crime de homofobia que vem acontecendo dentro da instituição de ensino Carmela Dutra, uma das mais tradicionais escolas estaduais de Rondônia.

De acordo com o relato do jovem Bruno .C.S, de 18 anos de idade, desde o inicio do ano escolar ele vem sendo alvo de ataques homofóbicos de alunos da escola.

Com medo das constantes ameaças sofridas pelos outros colegas de escola, Bruno utilizava o banheiro feminino para realizar suas necessidades fisiológicas, porém, o fato não agradou um grupo de moças que interpelaram a direção da escola para exigir que Bruno não adentrasse mais no banheiro feminino.

Ainda de acordo com o jovem, a direção da escola ao invés de criar algum processo pedagógico ou tomar alguma ação enérgica para evitar os ataques homofóbicos contra Bruno, decidiu apenas liberar um “terceiro” banheiro , fato que causou mais constrangimento para o jovem.

“Para usar esse outro banheiro eu tinha que solicitar a chave na secretaria da escola, isso fez com que as ofensas e as ameaças só aumentassem”, afirmou Bruno.

Durante a noite do último dia 02 de julho, a ameaças saíram do contexto verbal e chegaram à parte física. Enquanto Bruno caminhava pelo corredor do colégio foi

atingido por um golpe conhecido por “voadeira” no meio de seu peitoral, o agressor foi um elemento identificado apenas pelo apelido de “Serginho”.

Com a força do golpe, Bruno ficou desacordado no corredor da escola e uma viatura da SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) teve de ser acionada para realizar o pronto atendimento do jovem.

Nenhuma ação para reprimir a ação criminosa de ódio homossexual foi tomada pela direção da instituição de ensino.

“Só após nossa entidade ficar ciente do que havia acontecido dentro do Carmela Dutra que houve o registro de lesão corporal, por esse motivo também entramos com uma queixa na polícia contra a omissão da escola em relação a esse caso gravíssimo”, falou Niedna Gontígio, presidente do Grupo Gay de Rondônia (GGR).

A Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia (OAB/RO) também entrou no caso e através de ofício solicitou explicações da escola sobre o quais medidas foram tomadas.

A equipe de reportagem do Rondoniaovivo entrou em contato com a direção do Carmela Dutra, porém sem sucesso.

Ainda de acordo com a direção do GGR, todas as medidas para solucionar o caso e evitar que aconteçam novos crimes de ódio homossexual dentro das escolas de Rondônia.

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