Acusado de matar Abla Rahhal tem habeas corpus negado novamente

Acusado de matar Abla Rahhal tem habeas corpus negado novamente

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Foto: Divulgação

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O caminhoneiro Fabiano Vergutz, acusado de ter assassinado a esposa Abla Rahhal no dia 27 de abril deste ano na residência em que viviam na cidade de Vilhena, região sul do Estado, deve continuar preso. O pedido de liberdade provisória (habeas corpus) foi negado na manhã desta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça de Rondônia. A decisão foi unânime.

Fabiano Vergutz vivia com Abla desde o fim do ano passado. Em fevereiro desde ano os dois mudaram para Vilhena. No dia 27 de abril, a filha de Abla encontrou o corpo da mãe logo ao acordar. A polícia acreditou se tratar de suicídio, devido ao fato da vítima estar com uma corda no pescoço, como se tivesse se enforcado. Investigações posteriores e contradições no depoimento de Fabiano levaram a polícia a suspeitar de crime de homicídio. O marido teria alterado o quarto do casal onde Abla teria sido assassinada.

De acordo com o delegado regional da Polícia Civil Fábio Campos, a designer Abla Ghassan Rahhal da Cunha foi morta por estrangulamento. Os Laudos do IML descartaram a possibilidade de suicídio. “Há pelo menos dez pontos que sustentam a argumentação que a moça foi assassinada e que o autor do ato mudou a cena do crime para forjar o suicídio”, explicou.

O delegado também afirmou que Abla sofreu tortura, mas não houve violência sexual. “Ela teve ferimentos pelo corpo, inclusive um hematoma no rosto que foi causado por um soco”, detalha. Outro ponto frisado diz respeito as marcas da corda no anteparo em que ela foi colocada. “Há um desgaste grande tanto na corda quanto no suporte em que ela foi posta, indicando que o corpo foi levantado várias vezes até ser colocado na posição em que a perícia o encontrou”.

Fábio Campos também disse que não foi encontrado no local nenhum resquício de drogas, e que arquivos da vítima foram vasculhados, caso de contas em redes sociais e e-mails, também não sendo achados indícios que apontem para adultério. Da mesma forma, não há nada que indique que Abla estivesse deprimida a ponto de querer acabar com a própria vida. “Ela esteve on line no Facebook até as duas horas da madrugada em que foi morta”, afirmou o delegado. Outro fator importante revelado pela perícia é a hora provável da morte, estabelecida entre 2h30m e 4 horas.

A filha da vítima foi ouvida pelas autoridades, e conta que não viu nada até encontrar o cadáver da mãe. O marido, que disse ter dormido na boléia de um caminhão estacionado em frente a casa também disse em depoimento que desde as 19 horas do dia anterior ao crime não viu Abla, mas se contradisse em depoimento.

A motivação e autoria do crime ainda não estão definidas, por isso o delegado prefere não fazer nenhum tipo de referência a tais fatores.

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