Segundo a investigação da Polícia Federal, a mulher do traficante preso pela PF, conhecido como Sidney, pagou ao advogado João Castro para que negociasse com o diretor do presídio Urso Panda, Milton Soares Carvalho a fuga.
Com o pagamento, Milton transferiu o preso para a Penitenciária Estadual Ênio Pinheiro, onde ficam presos de menor periculosidade. De lá, Sidney fugiu após 15 dias.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAPEN) produziu um relatório e encaminhou à Polícia Federal. Através de escutas telefônicas, a PF descobriu a a facilitação.
Os presos não quiseram prestar depoimentos à Polícia, até a presença do advogado. O advogado de João Castro chegou a agredir o cinegrafista da TV Rondônia, que tentou captar imagens do seu cliente.
O representante da Comissão de Prerrogativas da Ordem de Advogados do Brasil, Arcelino Leon compareceu à Superintendência da Polícia Federal para verificar a legalidade da prisão de João Castro. Diante das provas contundentes, o representante não encontrou arbitrariedade na prisão.
A SEAPEN promete rigor no caso de agentes penitenciários envolvidos em atitudes criminosas. Segundo informações, mais prisões devem acontecer na próxima semana.
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