Depois da prisão do militar Maycon da Silva Cassiano, que confessou o envolvimento direto na tentativa de assalto que terminou com a morte do mecânico Marcos André, os policiais do Núcleo agora estão tentando encontrar o outro acusado que atirou contra o mecânico. O militar contou que no dia 26 de janeiro, dia em que Marcos foi assassinado, se encontrou com Ismael e os dois tinham planos de roubar uma moto para vender.
Ele entregou o revólver para Ismael e os dois foram para a praça Mané Garrincha, onde pretendiam executar o plano. Ficaram sentados em um dos bancos da praça observando sua provável vítima, momento que viram quando Marcos André chegou em sua moto Titan preta e ficou conversando com uma garota.
Eles decidiram que era hora de agir e se aproximaram do rapaz. Enfatizou que Ismael foi por trás da vítima e encostou o revólver em Marcos, anunciando o assalto e pedindo a chave da moto. Mas o mecânico se levantou e gritou, porém Maycon o obrigou a sentar novamente. Repentinamente o rapaz se levantou e tentou correr, quando seu comparsa atirou e acertou Marcos no pescoço, que caiu de imediato.
Maycon disse que após o tiro saiu correndo, mas ao olhar para trás viu seu colega ainda tentando pegar a chave da moto do mecânico e voltou. “Eu puxei ele chamando para que fôssemos embora e foi então que ele saiu correndo junto comigo. Fomos cada um para sua casa. Eu tomei banho e mais tarde saí de bicicleta para ir à casa de um tio meu fazer uma cobrança. Encontrei com Ismael na esquina e chamei para ir comigo. Seguimos pelo Cambará onde alguns policiais da Rocam da Polícia Militar nos pararam”, lembrou.
No momento da abordagem policial, o seu colega correu e foi preso. Quando fizeram a revista em Maycon, os policiais encontraram o revólver. Os dois foram apresentados no 4º Distrito, onde terminou autuado em flagrante por porte ilegal de arma, mas ficou em liberdade.
DENÚNCIA - O delegado Adriano Severino pediu a ajuda da população para auxiliar na prisão do outro acusado que é considerado de alta periculosidade. Ele lembrou que qualquer pessoa pode denunciar o paradeiro do acusado sem que seja identificada, através dos telefones 197 da Polícia Civil e ainda pelo Disque-denúncia 0800-95-1000.