A polícia da capital procurava até o final da tarde de ontem Aldenir Freitas de Moura, o “Fuso”, morador do bairro Mauri Sérgio. Ele seria o autor dos disparos feitos contra o presidiário em liberdade condicional Eder Alves da Silva o “Dinho”, 24.
Atingido no coração, o rapaz morreu no local da ocorrência antes da chegada de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O cadáver foi autopsiado no Instituto Médico Legal e sepultado na tarde de domingo sob clima de muita tensão por parte de amigos e familiares que exigiam a prisão do assassino.
Até a manhã de ontem, o delegado Alberto Dalacosta, da 8ª Unidade de Segurança Pública (Adalberto Sena), não sabia o real motivo do crime. Ele presume, porém, que este tenha ocorrido durante um acerto de contas entre pessoas envolvidas com o submundo do crime.
Eder tinha saído do presídio na quinta-feira, onde cumpria pena por assalto. Por volta de 20h30 de sábado, ele estava em casa quando “Fuso” chegou de táxi dizendo que queria conversar. Os dois chegaram a discutir antes que Fuso fizesse os disparos que vitimaram Eder.
O táxi ocupado pelo assassino e seus cúmplices era dirigido pelo policial civil João Enedino de França, lotado no Instituto Médico Legal. Ele estava desarmado e foi obrigado a levar “Fuso” e os acompanhantes para um local afastado.
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