*Ontem pela manhã, soldados da Polícia Militar se depararam com uma cena muito estranha no igarapé do Caranã. Uma mulher estava abandonada em estado de choque, completamente sem roupas, do outro lado do igarapé.
*Trata-se da manicure A.C.M., 31, que foi estuprada por volta das 4 horas de domingo e encontrada somente às 6 da manhã, por policiais militares, que foram acionados por pessoas que estavam próximas ao local do crime.
*Conforme relatos da própria vítima, ela estava saindo sozinha da “Seresta do Passarão”, no bairro Buritis, quando foi abordada duas quadras adiante por um homem de cor branca, cabelo baixo estilo militar e com uma gargantilha artesanal. Ele estaria conduzindo uma moto XLX-250 de cor branca e amarela, que soltava fumaça da descarga.
*Segundo a manicure, o motoqueiro parou ao seu lado e ofereceu carona, como ela negou o oferecimento, ele ordenou que subisse. “Ele estava armado com um revólver e eu tive que subir”, comentou.
*A mulher foi levada para o balneário do Caranã, onde o homem teria a arrastado pela praia até aproximadamente 300 metros de distância. Após isso, ele teria atravessado o igarapé levando-a consigo, sempre armado com um revólver.
*No local, o homem teria mandado que a vítima tirasse a roupa e como ela não o atendeu, ele rasgou sua camisa e calcinha, violentando-a em seguida. O crime durou vários minutos, sendo que a manicure foi espancada com murros e chutes.
*A.C.M. foi deixada no local sem as roupas, que o infrator levou. Ele roubou ainda o relógio, a pulseira, um anel e a bolsa da vítima, que começou a gritar. Ela foi ouvida por alguns rapazes “criadores de passarinhos”, que se aproximaram do lugar, dando de cara com o infrator, quando ele deixava o balneário.
*O motoqueiro apontou a arma e ameaçou os rapazes, em seguida dobrou a placa da moto e fugiu. Devido à distância, os rapazes preferiram acionar a Polícia Militar para socorrer a vítima.
*Os policiais tiveram que atravessar o igarapé a nado para resgatar a mulher, que disse não saber nadar. Como estava sem roupa, um dos policiais cedeu a gandola para a vítima, que foi levada para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde passou por exames de praxe antes de ser liberada para casa.