ACRE - Preso vereador do PL suspeito de tramar morte de balconista

ACRE - Preso vereador do PL suspeito de tramar morte de balconista

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Foto: Divulgação

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*Com base no art. 311 e seguintes ao 316 do Código Penal (estabelece que em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução), pode ser requerido pedido de prisão do suspeito, o delegado de Feijó, Francisco Canindé, pediu e a Justiça decretou a prisão temporária do vereador Mário Célio (PL/AC). Para a polícia ele é suspeito de haver tramado a morte do balconista Maronildo Correia Sena, o "Ricão", 25, sobrinho do acusado. *Outras quatro pessoas também foram presas, inclusive a mulher do vereador, Eliane, pivô de um triângulo amoroso, que culminou no assassinato. Entre os envolvidos segundo o delegado Canindé, está um adolescente de 17 anos. *O corpo da vítima foi encontrado por volta das 14h do dia (11), com sinais de torturas e 11 perfurações provavelmente de faca. Os criminosos desovaram o cadáver em um terreno baldio, nas proximidades do Cemitério São João Batista, (desativado). *Eliane, que segundo familiares do morto, tinha um caso amoroso com "Ricão", chegou a declarar em depoimento à polícia, que tinha mandado eliminar o amante. Pelo crime teria pago 500 reais. Mas seus argumentos não convenceram o delegado e com o aval da Justiça, manteve-a na carceragem da delegacia. *Conforme declarações do delegado Francisco Canindé, o homicídio ocorreu dentro da casa do vereador. A investigação descobriu que os criminosos tiveram o cuidado de lavar o corpo, depois vesti-lo e em seguida deixaram-no dentro da "capoeira". *O assassinato deixou a população da cidade chocada. Parentes e amigos que conheciam a vida do casal, levantaram a suspeita de imediato, que o mandante do crime seria o tio do rapaz, Mário Célio, micro empresário e vereador do município. *A mulher do vereador confessou ter participação direta na morte de "Ricão". Confirmou que era amante do jovem. Disse que ajudou a matá-lo com o auxílio de um empregado, que lhe pressionava ameaçando contar tudo. *A polícia acredita que o depoimento é parte do plano arquitetado para isentar o vereador Mário Célio das acusações. Ao contrário da mulher e do empregado, Mário está recolhido em uma cela especial no Quartel da Polícia Militar em Feijó.
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