Homem acusado de esquartejar mulher vai a Júri na capital

Homem acusado de esquartejar mulher vai a Júri na capital

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Foto: Divulgação

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Jeferson Julianotte Gomes, acusado de esquartejar uma mulher e jogar as partes do corpo em uma lagoa existente nas adjacências do local do homicídio, situado no Ramal do Mucuim, em Porto Velho (RO), sentará no banco dos réus. A sentença de pronúncia (peça que leva o réu ao júri popular) foi proferida pelo juiz José Gonçalves da Silva Filho, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital. O julgamento está previsto para 1ª sessão que ocorrerá em fevereiro de 2014.

Segundo consta nos autos, no dia 10 de abril de 2013, por volta das 18h, Jeferson Julianotte Gomes, utilizando um machado, desferiu vários golpes em Aurilene Souza da Silva. De acordo com dados do processo, a vítima estava dormindo, após ter ingerido bebida alcoólica. Aproveitando-se da situação, o acusado a matou. Foi apurado que o motivo do crime é torpe, pois ela havia mantido, momentos antes, relação sexual com um outro rapaz, mas não quis fazer sexo com o acusado

O Ministério Público Estadual pediu a absolvição sumária e aplicação de medida de segurança com o argumento de que nos autos está comprovado que o réu é portador de doença mental, tornando-o inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato por ele praticado. A defesa requereu a impronúncia, sustentando que não existem indícios suficientes de que o réu seja o autor do crime que lhe está sendo imputado.

Porém, o magistrado entendeu que há no processo provas da existência do crime e indícios suficientes da autoria. Por esta razão determinou que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri. José Gonçalves da Silva Filho disse ainda na sentença de pronúncia, que é incabível a absolvição sumária fundada na doença mental do réu, ainda que lhe seja aplicada a medida de segurança de internação. "Embora seja a inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado uma causa de exclusão de pena, o juiz apenas poderá absolver sumariamente o réu quando não for a única tese da defesa. Assim, havendo outra tese defensiva, deve-se submeter o acusado a júri popular, já que nessa sede sempre haverá a possibilidade de ser ele absolvido sem imposição de medida de segurança, caso acolhida a outra tese absolutória pelo Conselho de Sentença".

Polícia prende dupla acusada de esquartejar mulher

 

Depois de vários dias de investigação em diversos pontos da Vila Franciscana, policiais da Delegacia de Homicídios conseguiram prender na noite de sexta-feira (19) Jonilson Fernandes Lima (22), vulgo “Nena”, e Jeferson Julianotti Gomes (21), vulgo Tato, acusados de esquartejarem a dona de casa, Aurilene Souza da Silva (32), no último fim de semanaDurante entrevista “Tato” disse ter participado do crime, quando ajudou a "desovar" os restos mortais de Aurilene e disse que seu amigo, “Nena” foi quem matou e esquartejou a dona de casa.

Para a imprensa, “Nena” disse que foi para o quarto com a mulher, onde tiveram relação sexual e em seguida foi embora. “A Aurilene ficou dormindo”, disse o suspeito.
Os dois jovens foram localizados em suas residências e não esboçaram nenhuma reação quando presos.
Depois de esquartejada, os restos mortais da mulher foram colocados em uma caixa e depois jogados em um lago a beira da estrada, que da acesso a linha. O tronco da vítima foi jogado em um igarapé na fundiária da fazenda,onde mergulhadores do Corpo de Bombeiros irão fazer buscas.

“Tato” responde por um estupro praticado no Paraná e também é acusado de tentar estuprar uma menina de apenas oito anos na mesma região, ele está sendo acusado de matar Aurilene.

As investigações policiais apontam que “Tato” foi o autor do crime e foi motivado pela raiva, de Aurilene ter se negado a transar com ele. A polícia acredita que o jovem esquartejou a vítima para facilitar a ocultação do corpo, pelo fato dele possuir uma deficiência física e não ter condições de carregar o cadáver inteiro.

Depois de prestarem depoimento na delegacia espcializada, os acusados foram levados para a Central de Policia e em seguida para o presídio da capital.
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