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Ministério Público investiga agressões a jornalistas em Porto Velho
Ministério Público investiga agressões a jornalistas em Porto Velho
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Foto: Divulgação
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O Ministério Público de Rondônia apura os incidentes ocorridos durante protesto de policiais militares, no último final de semana, em Porto Velho, capital do Estado. O trabalho está a cargo do promotor Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior, da 20ª Promotoria de Justiça.
A primeira manifestação ocorreu no sábado, em frente ao prédio do Comando da Polícia Militar. O cinegrafista Adilson Santos, que cobria o protesto pela TV Candelária, afiliada à Rede Record, disse que foi ameaçado por policiais à paisana enquanto filmava.
No domingo, cerca de 30 policiais em trajes civis bloquearam com pneus em chamas um trecho da BR-364, na altura da ponte do rio Candeias. Durante o ato, dois jornalistas também sofreram ameaças, o jornalista do site Rondoniaovivo, Luíz Júnior, e o repórter Herivelton Rodrigues Palma.
Herivelton disse que policiais militares tentaram impedir que registrasse a manifestação e ainda o obrigaram a apagar as imagens de sua câmera fotográfica. O profissional registrou boletim de ocorrência na 8ª Delegacia de Polícia de Porto Velho e relatou os fatos ao Ministério Público.
De acordo com Pereira Júnior, a promotoria ainda pretende ouvir diversas pessoas que presenciaram as manifestações e, a partir de seus depoimentos, tentará identificar os responsáveis pela violência. “É preciso que aqueles que ainda não buscaram noticiar os fatos, que assim o façam”, recomendou.
Para o presidente da Abert, Emanuel Soares Carneiro, os episódios são muito preocupantes. “Os relatos dão conta de que alguns policiais agiram de forma violenta contra cidadãos e jornalistas que cumpriam sua função de cobrir um fato de extremo interesse público. Não podemos admitir obstáculos à livre atividade jornalística, que é protegida pela Constituição”, afirma.
Soares Carneiro espera que o Comando da Polícia Militar e as demais autoridades do Estado irão esclareçam os fatos e punam os responsáveis pelas agressões.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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