Delegado disse que a vítima estava ameaçando o pai do matador
Foto: Divulgação
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A Delegacia de Homicídios de Vilhena nesta semana mais dois casos de crimes contra a vida no município. Um deles ocorreu em 2015 e diz respeito a tentativa de homicídio a facada; o outro aconteceu no ano de 2016 e trata-se do assassinato de um homem no distrito de Nova Conquista, povoado a cerca de 60 km da área urbana de Vilhena.
De acordo com informações obtidas na época do crime, a vítima, Eugênio Jongo Siqueira, então com 34 anos, no dia 14 e março de 2015, teria ido cobrar uma dívida de um homem que foi identificado apenas como “Washington”, e acabou sendo esfaqueado no tórax, do lado esquerdo. Ele foi socorrido, levado para o Pronto Socorro do Hospital Regional e, apesar da gravidade do ferimento, sobreviveu. Lembre aqui.
De acordo com o delegado Núbio Lopes de Oliveira, as investigações apuraram que o agressor de Eugênio, identificado como “Washington”, na verdade era Hoeschst Áureo Brasil Cândido, que segundo o delegado, faleceu no ano passado de causas naturais.
Já o segundo caso encerrado ontem, diz respeito ao assassinato de Edimar Costa de Almeida, que tinha 34 anos. O corpo de Edimar foi encontrado com cortes e perfurações na manhã do dia 02 de maio de 2016 às margens da RO 498, no Distrito de Nova Conquista.
De acordo com o delegado, o autor do crime foi um jovem que na época tinha 20 anos, Roberto Maciel de Jesus. A motivação para o crime seria as ameaças feitas pela vítima contra o pai de Roberto.
O delegado explicou que a vítima vendia drogas e era temida na região. Dias antes, ele teria oferecido drogas para o pai de Roberto em um bar do distrito. O agricultou refutou, afirmando que não mexia com drogas. Neste momento, uma viatura da polícia passou pelo local. Edimar teria escondido a droga. E quando a viatura se distanciou, se voltou para o agricultou que havia se recusado a comprar droga e o teria ameaçado para que ele não o denunciasse à polícia.
O pai contou para Roberto o que havia acontecido para familiares, e o filho, conhecedor da fama de Edimar e temendo pela vida do pai, resolveu agir. Uma semana depois, no domingo, o rapaz levou a família para a igreja, mas não ficou. Ele encontrou Edimar e o matou no local aonde o corpo foi encontrado.
Roberto se apresentou à polícia dias depois do crime, e responde em liberdade.
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