Para integrar o grupo dos 10% mais ricos de Rondônia, é preciso ganhar mais de R$ 3.700 por mês, segundo dados da PNAD Contínua do IBGE. A pesquisa revela ainda que 90% da população brasileira vive com renda inferior a R$ 3.500 mensais, evidenciando a desigualdade de renda no país. O levantamento mostra como valores relativamente baixos já colocam o cidadão entre os mais favorecidos economicamente, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O especialista em finanças Tiago Monteiro afirma que há uma grande distância entre a renda de quem está na média e de quem ocupa o topo, mas ambos enfrentam os mesmos problemas: desorganização, decisões impulsivas e a falta de diálogo sobre dinheiro dentro de casa.
Segundo ele, ter uma renda alta não garante estabilidade financeira, assim como uma renda média não impede o crescimento. O diferencial está na educação financeira aplicada no dia a dia, nas conversas em família, no controle de gastos e no planejamento de metas.
Monteiro destaca que, sem método, até quem ganha muito pode perder dinheiro com assinaturas esquecidas, custos invisíveis e investimentos mal planejados. Já quem organiza a rotina financeira pode, mesmo com renda mediana, criar reservas, investir com mais segurança e conquistar estabilidade.
“O poder não está no número do contracheque, mas na qualidade das decisões repetidas todos os dias. Se você é referência na sua área, o próximo passo é ser referência também nas suas finanças: clareza, organização, estratégia e execução”, explicou o especialista.