Um estudo da Universidade de Heidelberg acompanhou 25 jovens que ficaram três dias offline, mostrando que esse curto período já é suficiente para o cérebro começar a se reorganizar. Áreas ligadas ao prazer, como o núcleo accumbens, ficaram mais ativas, enquanto regiões de controle de impulsos, como o giro do cíngulo anterior, também se acenderam, sugerindo um esforço do cérebro em equilibrar desejo e autocontrole.
Curiosamente, imagens de celulares se tornaram menos estimulantes, e a sensação de urgência em interagir com a tela diminuiu. Os participantes relataram alívio, sem sinais de abstinência intensa.
Os pesquisadores agora querem investigar se pausas mais longas ou frequentes podem potencializar essas mudanças e revelar como o cérebro se adapta ao mundo hiperconectado.