DIA SEGUINTE: Barco Hospital continua a pique e investigação revelará motivo de naufrágio

O prejuízo para o governo estadual ainda não foi divulgado; a embarcação foi adquirida em 2016 por R$ 4 milhões

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Um dia após o naufrágio, o Barco Hospital Walter Bártolo, do governo estadual, continua a pique. A embarcação foi arrastada pela correnteza do rio Mamoré, na madrugada de quarta-feira (30), em Guajará-Mirim, e trombou. O prejuízo total ainda não foi calculado, no entanto, o barco foi adquirido por R$ 4 milhões, em 2016, quando entrou em operação. Equipado para atendimentos clínicos de saúde, o Walter Bártolo tinha diversos equipamentos e aparelhamentos uma vez que funcionava como centro de saúde flutuante.

 

Técnicos especializados da Marinha do Brasil e da Polícia Técnica foram acionados para periciar a embarcação e desvendar sobre o sinistro que resultou no naufrágio desta valiosa unidade de saúde flutuante.

 

Ainda não há previsão para a remoção da embarcação e nem é sabido se haverá aproveitamento da estrutura. Como o rio Mamoré tem correnteza e o barco foi arrastado, a estrutura pode ter sofrido sérias avarias.

 

Até o momento, o que se sabe é que a embarcação retornava de uma missão de atendimentos de saúde e estava em manobra de ancoragem num porto fluvial. No momento do sinistro, a equipe de saúde e apoio não estava a bordo. O acidente não teve vítima, mas os prejuízos são enormes.

 

Além da perda material, o naufrágio causa transtornos para as populações ribeirinhas das bacias dos rios Mamoré e Guaporé, que eram atendidas pela unidade de saúde flutuante. O barco hospital também fazia integração de saúde com a Bolívia, país que faz fronteira com o Brasil e tem problemas de saúde em comum

 

O Barco Hospital Walter Bártolo foi adquirido e entrou em operação em 2016, durante o governo de Confúcio Moura, sendo uma redenção para os atendimentos de saúde de comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas. Era equipado com consultórios médicos, salas de enfermagem, triagem, nebulização, procedimentos e curativos, sala de coleta e laboratório, farmácia​, cozinha e lavanderia.

 

Através das redes sociais, o atual senador Confúcio Moura lamentou o incidente e pediu rigorosa apuração e punição aos responsáveis. “Uma perda irreparável para as comunidades ribeirinhas, que dependiam desse atendimento essencial em saúde, odontologia e pequenas cirurgias”, ressaltou. O autor do projeto também declarou que “Ver algo com tanto valor social sendo destruído assim dói demais. Não sabemos ainda o que causou o afundamento, mas é preciso apurar com seriedade. Se houve negligência, o responsável precisa responder. O prejuízo não é só material — é humano,” declarou Confúcio.

 

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou quetodas as licenças, os laudos e as manutenções da embarcação estão em dia”, e que, “a embarcação estava atracada na margem do rio e havia retornado, há dois dias, de uma missão realizada em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim”. A Sesau ainda confirmou que não teve vítimas no sinistro.

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