A Catedral Sagrado Coração de Jesus, em Porto Velho, abriu a Porta Santa como parte das celebrações do centenário da Igreja Particular na Amazônia (1925-2025). O arcebispo Dom Roque Paloschi destacou que a iniciativa “tem despertado a consciência da pertença, de batizados, de chamados a viver a missão”. A Santa Sé aprovou que a Porta Santa permaneça aberta até 4 de maio de 2025, permitindo aos fiéis expressar gratidão, pedir perdão e renovar sua fé.
Sob o tema “Testemunhar fé e vida na Amazônia” e o lema “Sede minhas testemunhas, até os confins da terra” (At 1,8), a celebração busca resgatar o engajamento das comunidades, conforme o Plano de Pastoral (nº 129), e promover a reconciliação com Deus, o próximo e a criação. “Esse tempo santo pede para nos colocarmos a caminho, como Igreja em saída”, afirma a arquidiocese.
As peregrinações à Porta Santa mobilizarão paróquias e comunidades dos 13 municípios que integram a arquidiocese, oferecendo indulgências plenárias aos participantes. Essa prática, autorizada pela Penitenciaria Apostólica, representa um gesto de misericórdia divina, permitindo o perdão dos pecados e fortalecendo a caminhada espiritual dos fiéis sem necessidade de viajar a Roma.
A celebração presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Roque Paloschi
Além disso, as celebrações do Ano Jubilar incluem a preparação do Congresso Eucarístico Arquidiocesano, previsto para julho de 2025. As atividades terão início com semanas eucarísticas em paróquias e comunidades, oferecendo momentos de reconciliação e adoração. Dom Paloschi ressaltou a importância de uma presença sacerdotal efetiva: “Ter a presença de um padre, não que fica correndo e sai correndo, mas um dia lá naquela comunidade”.
A abertura da Porta Santa na Amazônia reforça o chamado à solidariedade e ao compromisso missionário, convidando os católicos a não permanecerem indiferentes ao sofrimento dos mais vulneráveis.