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REFLEXO DAS QUEIMADAS: Porto Velho aparece entre as cidades com pior qualidade do ar em 2024
MESVERSÁRIO: Incêndios florestais completam 30 dias com a mesma intensidade
Com fumaça constante e umidade relativa do ar em níveis críticos, algumas pessoas enfrenta dificuldades respiratórias
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Foto: Divulgação
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Há mais de 30 dias o município de Porto Velho está encoberto por uma densa camada de fumaça. O problema aumentou e agora todo o estado está na mesma condição, causando transtornos, prejuízos e riscos à saúde. O indicador de qualidade do ar indica alto risco com o elevado teor de poluição. A primeira publicação do jornal Rondoniaovivo sobre o problema fumaça foi no começo do mês de agosto, mas esse problema já estava acontecendo a pelo menos uma semana antes da publicação.
A situação é tão grave que o município lidera o ranking nacional de poluição do ar por vários dias consecutivos, segundo dados da plataforma IQAir – empresa suíça de monitoramento independente da qualidade do ar. Com a fumaça constante e a umidade relativa do ar em níveis críticos, algumas pessoas enfrentam dificuldades respiratórias, mas o risco de outras doenças é alto.
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Essa crise ambiental atinge todo o estado de Rondônia e alguns outros estados brasileiros. Mesmo com a proibição do uso de fogo pelo decreto Nº 29.147 do governo estadual, o número de queimadas se manteve elevado, e a fumaça continua causando os mesmos males, danos e prejuízos.
PRESSÃO
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Rondônia (MPRO) provocaram ações governamentais no sentido de combater as queimadas ilegais e exigindo do governo estadual combate imediato às queimadas. Uma força tarefa foi criada incluíndo forças de segurança e instituições fiscaizadoras. Não fosse a pressão dos MPF e MPRO, o problema poderia estar pior.
VOOS CANCELADOS
Já passam de 40 voos cancelados ou remanejados nos aeroportos de Rondônia. Sair ou chegar a Rondônia nesse período virou incerteza. Nessa semana, um vídeo que circulou em redes sociais, mostrava a vibração de passageiros ao pousar em Porto Velho, depois de longo tempo aguardando condições seguras para o procedimento. Todos os aeroportos do estado que operam com voos para outros estados tiveram problemas de visibilidade, sendo: Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
INTEGRAÇÃO
Em reunião com o titular do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), na quinta-feira (5), o governo de Rondônia discutiu a situação emergencial que o estado enfrenta, devido às estiagens e incêndios florestais. No encontro, que aconteceu no Palácio Rio Madeira (PRM), em Porto Velho, foi detalhado o cenário crítico das estiagens prolongadas e a intensificação dos incêndios criminosos que têm devastado várias áreas do estado.
A crise ambiental tem exigido ações coordenadas para mitigar os danos e proteger o meio ambiente e as comunidades locais. O governo atua com um efetivo de cerca de 300 profissionais para conter o fogo na região. O efetivo, mobilizado na “Operação Temporã”, faz parte da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Superintendência da Polícia Técnico-Científica (Politec), Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), além de órgãos como o Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Federal.
ESTRATÉGIAS E ACÕES
O comandante-geral do CBMRO, coronel BM Nivaldo de Azevedo, forneceu uma atualização sobre o processo estadual de reconhecimento federal da situação, e também expôs as estratégias e ações em curso para combater os incêndios florestais, reforçando a necessidade de apoio adicional para enfrentar a crise com eficácia.
Durante a reunião, o ministro do MDS, Wellington Dias comprometeu-se em intermediar o auxílio necessário junto aos órgãos federais, como o Ibama e outros ministérios, garantindo a disponibilidade de colaboração nas ações de resposta, além de se empenhar para o envio de materiais e aeronaves especializadas para o combate aos incêndios florestais.
COOPERAÇÃO
O apoio federal e a cooperação entre os diferentes níveis de governo são fundamentais para enfrentar a atual crise e proteger os recursos naturais e comunidades afetadas. A reunião destacou a importância da união de esforços para superar os desafios impostos pelas condições adversas, e garantir a segurança e a recuperação ambiental em Rondônia.
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