Um movimento composto por donos de embarcações e entidades que atuam em defesa do patrimônio histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, está reivindicando o retorno do porto flutuante as margens da praça da EFMM.
Localizado por décadas nesse espaço, o porto flutuante não foi contemplado na reforma custeada recentemente em acordo de compensação ambiental e que revitalizou a praça, posteriormente cedendo sua gestão ao setor privado.
Relegados ao precário espaço do porto do Cai N`água, onde fica o Terminal Hidroviário de Porto Velho, os flutuantes que prestam serviços de passeio turísticos com enorme potencial de crescimento, ficam estagnados pelo esquecimento e falta de incentivo do poder de público.
De acordo com o representante da associação dos ex-ferroviários da Madeira Mamoré, George Teles, o retorno do porto flutuante a margem da praça Madeira Mamoré já foi solicitada em ação conjunta entre a associação e o sindicato que representa os donos de flutuantes.
“Já foi realizado um pedido para que seja feito um porto para os flutuantes, o certo mesmo é voltar para a estrada de ferro Madeira Mamoré, que eles já estão ali a anos, já estamos trabalhando nesse sentido, em breve começa a reforma da zona portuária”, disse George Teles.
Atualmente a gestão da praça da Madeira Mamoré é de competência do grupo Amazonfort, que ainda não se posicionou sobre essa questão. O retorno dos “barquinhos” ah margem da Mamoré pode fortalecer a economia criativa e o turismo na capital de Rondônia.