Área é disputada na justiça há três anos e situação segue sem solução imediata
Foto: Rondoniaovivo
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A Justiça em Porto Velho emitiu uma decisão que exige que as 25 famílias que estavam acampadas em frente ao Parque Natural de Porto Velho retornem à Gleba Seringal Belmont, onde devem aguardar a conclusão do processo que está em andamento nos tribunais.
A decisão, proferida pela 8ª Vara Cível de Porto Velho, levou em consideração a vulnerabilidade das famílias acampadas, bem como os danos ambientais e à saúde pública causados pela ocupação irregular.
Para um dos representantes do grupo, a ordem de retornar à Gleba Belmont é vista como uma vitória.

"É um sentimento de alívio, de justiça e de esperança de voltar para nossos lares, de onde fomos forçados a sair. Ficamos sem moradia, tivemos que nos instalar nas proximidades do Incra, passamos um ano lá e, em seguida, viemos para o Parque Natural aguardar a decisão judicial, que finalmente chegou", afirmou, sem mencionar o nome.
A área em questão tem sido objeto de litígio por aproximadamente três anos, e, conforme a decisão da Justiça, as famílias devem permanecer na gleba até que o processo seja concluído.
Em um comunicado, a defesa dos proprietários da área contestou a decisão, alegando que compromete a justiça e sustentou que nunca houve famílias na área em disputa. Além disso, argumentaram que autorizar o grupo a ocupar uma propriedade privada não pode ser considerado uma solução viável.
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