PESO NO BOLSO: Cesta básica custa 17% a mais que em setembro de 2021, diz UNIR

Pão, manteiga e leite são os campeões de inflação em um ano, segundo pesquisa

PESO NO BOLSO: Cesta básica custa 17% a mais que em setembro de 2021, diz UNIR

Foto: Andrea Rego Barros - @aregobarrosfoto

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A cesta básica continua subindo em Porto Velho. É o que aponta o resultado de mais um levantamento feito pelo Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

 

Segundo o levantamento, nos últimos 12 meses houve um aumento nos preços de 17,15%. A cesta custa 17,66% a mais do que em setembro de 2021. Somente nos primeiros oito meses do ano houve um aumento de 2,05%.

 

Ainda de acordo com o levantamento, o valor da cesta básica em agosto ficou em R$ 539,16. Uma queda de 1,48% na comparação com o mês de agosto, quando custava R$ 547,33.

 

Lembrando que a UNIR analisa vários gêneros alimentícios que estão fora daquelas cestas prontas vendidas em supermercados e mercados da cidade.

 

Detalhes

 

Dos 12 produtos pesquisados, cinco apresentaram aumento de preço em setembro quando comparados com agosto: pão (13,48%), açúcar (9,84%), tomate (8,83%), banana (6,26%) e manteiga (3,76%).

 

Por outro lado, outros sete tiveram queda no nono mês do ano: carne (- 13,16%), farinha (- 8,88%), feijão (- 7,19%), leite (- 5,26%), arroz (- 3,55%), café (- 2,35%) e óleo (- 0,73%).

 

“A queda nos preços dos combustíveis, principalmente no preço do diesel, trouxe alívio na pressão inflacionária que atingia os preços dos alimentos que compõem a cesta básica em Porto Velho. A baixa nos custos dos transportes finalmente está refletindo nas gôndolas dos supermercados trazendo alívio para a grande parte da população que tem renda baixa”, detalha o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.

 

Mas para ele, os preços ainda estão bem altos em comparação com o ano passado:

 

“Os resultados da pesquisa, quando comparados os preços do ano passado, pode-se concluir que o almoço ficou mais barato neste ano. Itens como arroz, carne, tomate e óleo estão com preços mais baixos em relação a 2021. Por outro lado, pão, manteiga, leite e café estão com preços acima de 40% em relação a 2021”.

 

Para o professor da UNIR e coordenador da pesquisa da cesta básica, os combustíveis podem contribuir com uma nova alta dos preços nos alimentos na capital de Rondônia.

 

“A tendência é que os preços voltem a subir com a estabilização dos preços dos combustíveis devido a tendência de alta da demanda por alimentos, tanto no Brasil, como no resto do mundo”, explica Jonas Cardoso.

 

Pão, manteiga e leite subiram mais de 50% em Porto Velho; café da manhã dos portovelhenses ficou bem mais caro - Foto site Amo Pão Caseiro

 

Vilões do bolso

 

O peso no bolso fica ainda mais claro quando analisamos os reajustes dos valores dos alimentos entre setembro do ano passado com setembro deste ano.

 

O campeão disparado ainda é aquele que é o item principal de um bom café da manhã: Pão (+ 55,68%). Em segundo lugar, o recheio do pãozinho – manteiga (+ 54,26%). E na terceira posição, aquele que acompanha o café: leite (+ 50,66%).

 

A lista do rombo no orçamento segue com banana (48,36%), café (44,71%), farinha (21,9%), açúcar (21,59%) e feijão (10,95%).

 

Pela primeira vez, o levantamento registrou mais de dois produtos com queda nos valores: arroz (- 10,61%), tomate (- 5,91%), óleo (- 4,77%) e carne (- 3,05%).

 

A instituição apontou que os 12 produtos da que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Porto Velho.

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