DIFICULDADE: Cesta básica volta a subir em Porto Velho, destaca pesquisa

A análise verifica vários gêneros alimentícios básicos, que vão além de cestas prontas vendidas em supermercados e mercados

DIFICULDADE: Cesta básica volta a subir em Porto Velho, destaca pesquisa

Foto: Divulgação

A cesta básica teve uma nova subida em Porto Velho. É o que aponta o resultado de mais um levantamento feito pelo Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

 

Segundo a pesquisa, o valor da cesta básica em junho ficou em R$ 552,21. Uma alta de 0,94% na comparação com o mês de maio, quando custava R$ 547,06. Lembrando que a UNIR analisa vários gêneros alimentícios que estão fora daquelas cestas prontas vendidas em supermercados e mercados da cidade.

 

Nos últimos 12 meses houve um aumento nos preços de 19,77%. A cesta custa 20,59% a mais do que em junho de 2021. Somente nos primeiros cinco meses do ano houve um aumento de 4,43%.

 

Detalhes

 

Dos 12 produtos pesquisados, cinco apresentaram aumento de preço em junho quando comparado com maio: manteiga (17,18%), leite (15,53%), pão (9,88%), banana (3,33%) e feijão (1,27%).

 

Por outro lado, outros sete tiveram queda no sexto mês do ano: tomate (- 11,08%), óleo (- 2,38%), arroz (- 1,82%), carne (- 1,72%), café (- 1,58%), açúcar (- 1,04%) e farinha (- 0,07%).

 

“Dos itens da cesta básica que tiveram aumento no mês de junho podemos destacar a manteiga e o leite. O leite já aumentou 41,84% no ano aqui em Porto Velho. O aumento está relacionado com o período entressafra que vai de abril e junho, com o aumento dos insumos de produção e com o aumento do combustível”, detalha o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.

 

 

Apesar da queda de boa parte dos itens da cesta básica, o pesquisador aponta que os preços podem voltar a subir bastante nos próximos meses, especialmente dos derivados do leite.

 

“A entressafra leva a uma queda na oferta do produto nas prateleiras, como a demanda continua constante, os preços sobem. No caso dos insumos, o encarecimento da ração devido a crise mundial de grão deflagrada pela guerra na Ucrânia e o aumento da demanda mundial com a retomada do crescimento econômico levam a aumento de preço interno e consequente repasse para o preço final”, comentou Jonas.

 

Vilões do bolso

 

A pesquisa trouxe uma novidade: quais produtos mais subiram de preços nos primeiros seis primeiros meses do ano.

 

O campeão foi o leite (41,84%), seguido pelo feijão (34,62%), manteiga (21,98%), pão (21,9%) e óleo (19,77%).

 

A lista é completada pelo café (10,95%), farinha (8,31%), açúcar (2,58%), arroz (1,34%) e tomate (0,01%).

 

Os números se tornam ainda mais assustadores quando vemos os reajustes entre junho do ano passado com junho deste ano.

 

O campeão disparado ainda é um pequeno legume vermelho: tomate com 74,65%. Em segundo lugar, o pretinho preferido dos brasileiros: café (mais 86,18%). E na terceira posição, o leite: 39,75% de aumento.

 

A lista do rombo no bolso segue com óleo (31,2%), banana (29,43%), manteiga (28,94%), pão (27,22%), açúcar (27,04%), feijão (21,63%) e farinha (3,51%).

 

Os únicos que tiveram queda em um ano de análise foi o arroz (-17,34%) e carne (- 2,13%).

 

A instituição apontou que os 12 produtos da que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Porto Velho.

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