ABSURDO: João Paulo II pede teste de Covid para acompanhantes de pacientes

Pessoas argumentam que não tem condições financeiras de arcar com nova exigência

ABSURDO: João Paulo II pede teste de Covid para acompanhantes de pacientes

Foto: Divulgação

Durante o final de semana, acompanhantes de pacientes internados no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II só podem entrar na unidade de saúde mediante um teste de Covid-19 feito até 24 horas antes da presença delas.
 
“Mais um absurdo dessa direção. Fico me questionando: e quem não tem dinheiro para fazer um teste? Vai deixar o paciente sozinho? E os pacientes, como vão fazer para se virarem sozinhos? Principalmente aqueles com dificuldades para se locomover?”, desabafou uma médica que trabalha no local.
 
Segundo pesquisas feitas pelo Rondoniaovivo, um teste rápido em farmácias custa de 100 a 150 reais. Já em laboratórios fica de R$ 250 a 300.
 
Testes rápidos custam de 100 a 150 reais em Porto Velho; muitos não tem esse dinheiro - Foto: O Estado de Minas
 
“Já estou receoso com essa novidade desagradável. Meu pai de 73 anos está internado há uma semana e está com problemas para andar. Eu e minha família não temos condições de arcar com esses testes duas ou três vezes por semana. É tudo muito caro para quem tem pouco dinheiro”, disse a autônoma Amanda Nunes.
 
Respostas
 

Depois de mais de quatro horas após a publicação, a direção do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II esclareceu “que a solicitação de testes para detectar a covid-19 em acompanhantes de pacientes internados na Unidade de Saúde foi uma medida adotada pela Comissão de Infecção Hospitalar (CCIH) como medida de prevenção para proteger pacientes, profissionais de saúde e até os próprios acompanhantes não infectados”.

 

Segundo a diretoria da unidade, “as testagens foram feitas no próprio Hospital João Paulo II ou em unidades de saúde da prefeitura. No entanto, alguns acompanhantes, para não aguardar o resultado, decidiram por conta própria fazer os testes na rede particular”.

 

Ainda de acordo com o texto enviado ao Rondoiniaovivo, a realização de testes como prerrogativa para os acompanhantes ficou em vigor durante um dia (sexta-feira, 24), quando foram identificados três casos positivos para Covid-19.

 

A nota encerra apontando que “no entanto, após a medida repercutir negativamente entre familiares e acompanhantes, e tendo em vista o aumento no registro de casos e internações por Covid-19 em Rondônia, a direção do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II optou por suspender temporariamente a presença de acompanhantes junto aos pacientes internados na unidade de saúde, permanecendo somente os amparados por Lei”.

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