O presidente em exercício do Sindeprof, Felisberto Leal, disse nesta sexta-feira 24.06 que a retirada de microscopistas responsáveis pelos exames da malária em Porto Velho, pela Prefeitura, é um verdadeiro retrocesso. Segundo ele, a retirada está causando enormes prejuízos à execução do Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) em Porto Velho.
A opinião do presidente é compartilhada por outros servidores das unidades de saúde da capital que estão relatam prejuízos também no atendimento do cidadão. Na manhã de quinta-feira 23.06, dirigentes do Sindeprof realizaram uma reunião setorial com agentes de combate a endemias e diretores da Policlínica Ana Adelaide e não faltaram reclamações.
“Diversos pacientes não estão encontrando atendimento nas unidades das regiões em que moram e são direcionados para o Ana Adelaide, onde também não são atendidas por falta de servidores. O servidor responsável pelos exames de malária do Ana Adelaide foi remanejado para outras unidades. Isso é um problema comum atualmente em todas as unidades, após a mudança desastrosa da Prefeitura”, disse Felisberto.
Segundo Felisberto, nem os agentes de combate a endemias, nem bioquímicos e biomédicos concordam com a ideia. Isso porque a mudança repentina está acarretando falta de atendimento e também excesso de demanda de trabalho nas unidades.
“Essa mudança trouxe ineficiência ao serviço, pois além e não ter sido planejada, também foi imposto sem ao menos a apresentação de documento normativo”, explicou.
A direção do Sindeprof se reuniu com a secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, e ficou acordado que a secretaria vai suspender as remoções de servidores e que irá visitar as unidades para conversar com os trabalhadores. As visitações terão a presença do sindicato.