MAIS GASTOS: IFRO deve ser atingido por mudança que quer dividir institutos

Objetivo seria “criação” de novas vagas, mas sem construir novos prédios. Porém, gastos seriam de R$ 8 milhões para cada unidade

MAIS GASTOS: IFRO deve ser atingido por mudança que quer dividir institutos

Foto: Divulgação

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O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), quer “criar” 10 novos institutos federais, a partir da divisão dos que já existem - sem aumentar o número de vagas ou de cursos oferecidos.
 
Quem apresentou a proposta foi o ministro Milton Ribeiro, no final de agosto, aos reitores das unidades que podem ser atingidas pela mudança. Eles teriam até o dia 20 deste mês para responder com um posicionamento.
 
Segundo o MEC, o objetivo é melhorar a gestão das unidades cujos polos ficam distantes das reitorias.
 
Um exemplo é o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), onde sete de seus 16 campi atuais passariam a fazer parte do novo Instituto Federal do Agreste de Pernambuco (IF Agreste-PE).
 
Embora o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) admita que há casos pontuais de dificuldades administrativas. 
 
A “criação” de novos institutos exigiria a contratação de servidores e terceirizados, e traria gastos extras para um setor que vem sofrendo reduções orçamentárias desde 2016.
 
Dinheiro
 
De acordo com o Conif, o Ministério da Educação declarou que haverá despesas obrigatórias (aquelas que não podem ser cortadas) de R$ 8 milhões por ano para cada nova unidade. A pasta não confirmou esse valor.
 
“Entendemos a legitimidade dessa ação, mas questionamos a forma [de colocá-la em prática]. Defendemos que, primeiramente, devam ser sanadas as limitações da rede”, afirma Sônia Fernandes, presidente do Conif.
 
“Não temos todos os professores e técnicos liberados, o orçamento está caindo, há a crise sanitária, existem reitorias que pagam aluguel e que não têm sede própria. Isso precisa ser reparado”.
 
Institutos
 
O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) não foi convidado para a reunião com Milton Ribeiro, mas pediu para participar do encontro, por ter um campus a mais de 760 km da reitoria. “De forma imediata, [a divisão do instituto] traria um aumento na capacidade de gestão”, aponta um comunicado.
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