Desde o seu surgimento, a UNIRON tem forte atuação no campo da responsabilidade social. E nesse momento em que passamos por uma pandemia inédita e devastadora, mais uma vez a Instituição, vem contribuindo com a sociedade.
Além de oferecer suas instalações no Campus I desde o mês de abril do corrente ano, está disponibilizando também a estrutura tecnológica e acadêmicos para auxiliar a Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA, inserindo os discentes afim de agregar experiência prática, tão importante e necessária para a formação de profissionais para que possam exercer suas profissões com qualidade.
A acadêmica do 10º período do curso de Enfermagem, Ruth Luiza Uchoa de Souza Ferreira, vê essa oportunidade como uma experiência diferente, que jamais previu passar. A esposa do militar Daniel Ferreira, já atuou em todas as etapas da vacinação, desde a rede de armazenagem até a aplicação da vacina. Segundo a filha da dona Jussara Uchoa, essa vivência é incomparável e ajudará muito na sua carreira profissional.
De acordo com a jovem, “Esse momento faz parte da minha história e é muito prazeroso aplicar a vacina na Instituição que estou me formando, pois me deixa mais à vontade e me sinto em casa. Muitas vezes, olhamos para os idosos e percebemos a ansiedade de alguns deles, e quando saem da sala de vacinação, ficam sorridentes, emocionados e nos agradecem. É como se estivéssemos aplicando uma dose deesperança para um recomeço de vida. Sinto-me gratificada em estar contribuindo para levar saúde às pessoas. Foi ótimo ter vacinado a minha avó Ruth, e isso só foi possível graças a minha participação na vacinação. Se por um lado é cansativo, por outro, é agradável sentir a sensação do dever sendo cumprido. É um trabalho que faço por amor, por doação ao próximo e que tem a ver com o propósito da enfermagem”.
O paranaense Osvaldo Francisco, de 46 anos, que é filho da dona Aurora Francisca, e que está no 4º período do curso de Odontologia da UNIRON, enfatiza a necessidade de colaborar num momento de pandemia que impacta na sociedade. Conforme menciona o discente, “É uma ação que serve para combater uma pandemia mundial, e este aprendizado dificilmente seria obtido estando numa sala de aula. Ao participar deste momento, podemos perceber vários sentimentos nas pessoas que vêm para serem vacinadas e me gratifica muito em poder contribuir de forma ativa”.
O futuro Odontólogo ressalta o trabalho que a UNIRON vem fazendo nesse sentido, incentivando a formação humana e cidadã dos seus acadêmicos efortalecendo o desenvolvimento de valores éticos e sociais. Ele agradece a coordenação do curso, aos professores e a Instituição pelo chamamento quefizeram para participar dessa missão.
A esposa do Engenheiro Eletricista Mário, se sente realizada em poder ajudar a sociedade neste momento tão delicado. ConformeLunaíne Messias, que cursa o 5º período do curso de Odontologia da UNIRON e é mãe dos meninos Mário Filho e Luan, relata, “Fico muito emocionada em ver a reação das pessoas ao receber a vacina e saber que estou fazendo parte dessa história mundial. Sei que esse trabalho voluntário vai ficar marcado na minha vida pessoal e com certeza vai contribuir muito na minha carreira profissional”.
Messias agradece imensamente a Coordenadora Fernanda, a Professora Daniele e a UNIRON pela oportunidade de estar participando da campanha de prevenção e combate a Covid-19.
Para o Presidente da ONG Instituto Kaleo, que cursa o 10º período de Fisioterapia da UNIRON, contribuir com as pessoas nesse contexto que estamos vivendo, traz alegria. Conforme Gustavo Rodrigo Nemed, que é casado com a acadêmica Karine, menciona, “Estou muito feliz em colaborar para ajudar a sociedade, pois ver as pessoas felizes após receber a vacina, é um sentimento indescritível. Já recebi mimos das pessoas, como chocolates, origamis, cartas e até pedidos para tirar fotos”.
O futuro Fisioterapeuta faz questão de mencionar que sua maior realização é saber que está ajudando a levar proteção às pessoas. Mesmo quando não está nos horários de aula, e o tempo permite, procura auxiliar, pois sabe que a demanda e as necessidades são enormes”.
A Professora Lisséia do Vale, que coordena o curso de Enfermagem da UNIRON, avalia que a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA, está propiciando aos acadêmicos, experiências exitosas e gratificantes e contribuindo para a formação profissional, além de ampliar a percepção do papel do enfermeiro na Promoção e Prevenção a Saúde que são os pilares do SUS.
Segundo ela, “Muitos são os relatos de satisfação com a participação nesta ação e hoje temos inclusive diversos discentes que estão ampliando sua presença atuando como voluntários em outros dias/horários além dos designados na parceria UNIRON/SEMUSA”.
Para o Coordenador do curso de Fisioterapia, Professor Rodrigo Campos, exercer a atividade como profissional da saúde no momento da vacinação da população, permite que participem ativamente no processo de prevenção, na cura e reabilitação habitualmente praticado nos campos de estágio.
Conforme declara o pai dos meninos Fernando e Emmanuel, “Os acadêmicos de fisioterapia observaram o serviço desenvolvido pela profissão no momento da Pandemia e entenderam a importância e magnitude da profissão. Os futuros fisioterapeutas estão encerrando seu ciclo de aprendizado tendo oportunidade de vencer as barreiras da pandemia, com uma formação humanizada e completa em todos os níveis de atenção à saúde”.
Para a filha da dona Maria Francisca, Fernanda Bijella, que coordena o curso de Odontologia da UNIRON, é importante oportunizar aos acadêmicos a experiência de trabalhar nessa campanha, uma vez que contribui para o crescimento profissional e intelectual e proporciona aos mesmos a valorização da humanidade, da cidadania e do senso coletivo, que muitas vezes estando só na academia não é acrescido em seu rol de crescimento.
De acordo com Fernanda, “Valorizamos o SER HUMANO, e procuramos incutir novos valores aos nossos discentes, que os façam ir além do que normalmente se espera de um curso de nível superior. Tenho recebido agradecimentos e declarações emocionadas dos nossos acadêmicos relatando seu aprendizado. Um deles mencionou o quanto as coisas mais simples, como dar bom dia sorrindo para as pessoas que estão na fila, muitas vezes nervosas, seja pela espera ou pelo medo da injeção, muda a reação das mesmas ao entrarem na sala para receber a vacina, e isso comprova o quanto eles têm aprendido com esta experiência”.
Da esquerda para a direita: Gustavo, Ruth, Osvaldo e Lunaíne.