O Governo de Rondônia tem até o próximo dia 26 de junho para promover os estudos técnicos e analisar as propostas de melhoria salarial da categoria dos policiais e bombeiros militares.
Esse prazo ficou acordado entre o Conselho de Associações dos PM’s e BM’s e seus familiares junto ao Executivo Estadual, caso a proposta não seja favorável, uma nova Assembleia Geral será realizada entre os militares.
De acordo com as lideranças das associações militares, essa Assembleia Geral poderá definir a deflagração da maior greve da Polícia Militar da história de Rondônia, incluindo a participação das esposas, familiares e dos próprios bombeiros e policiais.
O Governo tem na mesa três propostas que visam a valorização salarial da categoria, porém a adesão ou não caberá a sua equipe estratégica que passa pelas pastas de orçamento, finanças e jurídica.
Em coletiva concedida na última semana, o procurador geral do Estado, Maxwel Mota de Andrade, afirmou que esse ano o Governo não teria como ajustar o salário dos militares sob pena de punição por crime de irresponsabilidade jurídica.
PM continua nas ruas
Até o momento todos os quartéis e batalhões estão em pleno funcionamento em todo o Estado, isso por conta da espécie de “trégua” acordada entre Governo e militares na última sexta-feira (11).
Um movimento de fechamento dos batalhões chegou a ser iniciado pelas esposas dos policiais, que agora aguardam o posicionamento do Governo sobre as reivindicações apresentadas pelo Conselho de Associações.