PRECAUÇÃO: Agevisa alerta para os sinais e sintomas iniciais da meningite

ua evolução é rápida, podendo evoluir para óbito em até 24h.

PRECAUÇÃO: Agevisa alerta para os sinais e sintomas iniciais da meningite

Foto: ILUSTRATIVA

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Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) tem reforçado a importância da vacinação contra a doença, que pode ser aplicada a partir dos dois meses de idade sendo reforçada aos 5 e 11 anos.
 
 
Outro alerta importante é referente aos primeiros sinais e sintomas da doença diante de um momento onde as atenções estão voltadas para a covid-19. As duas infecções são transmitidas por via respiratória e possuem sintomas semelhantes: coriza, tosse, mal estar, náuseas e vômitos.
 
 
Dados parciais do Sistema de Informações de Agravos (Sinan) apontam que sete casos de meningite já foram confirmados este ano em Rondônia. Duas pessoas foram a óbito. Em 2020, 2019 e 2018 foram registradas nove mortes em cada ano.
 
 
SINTOMAS 
 
 
Segundo a coordenadora Estadual da Vigilância Epidemiológica da Meningite (Agevisa), Maria Jouzelle Martins, os sintomas da meningite podem variar.
 
 
Os sinais e sintomas mais detalhados para a identificação da doença são: febre alta, dor de cabeça constante, sensação de cansaço, rigidez ou inflexibilidade do pescoço, náuseas, vômitos, incômodo pela luz, muita sonolência, dor nas articulações, além de confusão mental que podem estar ou não presentes aos sintomas.
 
 
Outra situação comum a ser considerada são as manchas avermelhadas ou púrpura na pele. A especialista alerta que testes caseiros podem ajudar a identificar. “Se não ficar branco quando você pressiona um copo contra ele, a erupção cutânea pode ser um sinal de envenenamento de sangue. Nesse caso, é importante procurar uma emergência médica”, orienta.
 
 
 TRATAMENTO
 
 
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Sua evolução é rápida, podendo evoluir para óbito em até 24h. De acordo com a enfermeira, o tratamento é feito com antibióticos receitados pelo médico, no período em que o paciente está internado, mas a doença pode ser prevenida. 
 
 
“Pais e responsáveis  devem ficar atentos a caderneta de vacinação dos seus filhos. A prevenção é feita pelas vacinas e a meningite C está no calendário de vacinação desde 2010. Atualmente, temos a ‘ Vacina Meningocócica conjugada quadrivalente (ACWY)’,  para adolescentes na faixa etária de 11 a 14 anos, como forma de impedir a transmissão da doença” explica a coordenadora.
 
 
PREVENÇÃO E MEDICAÇÃO
 
 
As ações de Governo com relação a meningite estão ligadas ao eixo de capacitação de profissionais de saúde que trabalham nas instituições e hospitais para a identificação precoce de um caso suspeito e a distribuição do medicamento necessário para tratar a doença.
 
 
 
“Temos também a quimioprofilaxia dos contatos que é feita com medicamento Rifampicina. Esse medicamento é disponibilizado pelo Ministério da Saúde, e nós da Agevisa fazemos a distribuição para todas as Regionais de saúde” informa.
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