Centenas de filiados participaram da atividade
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No último sábado, 08 de dezembro, o Sindicato dos Soldados da Borracha, com o objetivo de discutir as pautas de luta da categoria e fazer avaliação da atual situação de vida dos integrantes, realizou uma importante reunião no tradicional Colégio Dom Bosco, localizado na Almirante Barroso, centro de Porto Velho.
Centenas de filiados participaram da atividade, acompanhados de familiares, soldados da borracha com idades bem avançadas também se fizeram presentes na reunião. Compondo a mesa do evento estavam o presidente do sindicato José Romão Grande de 96 anos, seguido do vice-presidente George Telles, logo ao lado o Dr. Antônio Augusto assessor jurídico da entidade e o assessor de comunicação Dário Braga.
No ambiente do encontro foram abordadas informações sobre a Ação de Indenização da categoria que tramita na Justiça Federal, também o Projeto de Lei de nº 1997/2011 que trata sobre o atendimento médico aos soldados da borracha e viúvas na rede dos Hospitais Militares, bem como, o Projeto de Lei de Nº 646/2011, que versa sobre o 13º (décimo terceiro) Salário. Todas essas pautas vêm sendo reivindicadas há décadas pela classe dos seringueiros que trabalharam no período da 2ª guerra Mundial.
Em várias falas dos organizadores ficou claro a ideia da unificação da categoria, por conseguinte, o pedido de organização para que filiados possam participar dos planos de ação e de luta do sindicato para o ano de 2019.
Além da leitura da carta enviada a Jair Bolsonaro feita para todos os presentes, foi avaliado o retrocesso nos direitos da categoria no período do Governo Dilma, em que pese, o arquivamento dos Projetos de Lei e PEC- 566 (Projetos de Emenda Constitucional da Equiparação) que estavam tramitando na Câmara e Senado Federal. E por fim, prestou-se contas dos trabalhos realizados em Brasília, especialmente de um dossiê entregue à OIT (Organização Internacional do Trabalho) e demonstração do balanço financeiro do sindicato, que mediante a enormes dificuldades econômicas que atravessa, vem realizando relevantes trabalhos em defesa dos soldados da borracha.
No final do encontro, dúvidas foram tiradas pela diretoria do sindicato, bem como, encaminhadas propostas à luta da entidade. Neste instante, o sindicato demonstrou aos presentes alguns dados sobre a indenização que vem sendo paga desde o Governo Dilma, através de um telão foi explicado o valor da “indenização” (R$ 25.000,00), tal valor, se contabilizado pelos 72 (setenta e dois) anos de espera, chega-se a uma quantia irrisória de R$ 0,90 (noventa) centavos por dia.
Ou seja, desde o final da Segunda Guerra Mundial, cada dia de espera por parte de cada soldado da borracha equivale somente a R$ 0,90 (noventa) centavos ao dia, o que não deixa de ser uma gigantesca ironia e falta de respeito por tudo que os soldados da borracha fizeram à nação na época da batalha da borracha e nas décadas seguintes.
Há uma grande expectativa por parte dos soldados da borracha no Brasil, pois, com o advento do Novo Governo (Jair Bolsonaro) que tomará posse no próximo ano, têm-se a esperança que o futuro governo possa atender um clamor antigo dos homens que trabalharam no Esforço de Guerra extraindo borracha para os Estados Unidos e Países Aliados.
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