PF investiga uma suposta associação criminosa entre gestores da CBHb e empresários a fim de desviar os recursos repassados pela União, por meio do Ministério do Esporte.
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Para investigar irregularidades na aplicação de recursos da ordem de R$ de 6 milhões, a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (12) a Operação Sete Metros, que tem como alvo a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e empresas privadas.
PF investiga uma suposta associação criminosa entre gestores da CBHb e empresários a fim de desviar os recursos repassados pela União, por meio do Ministério do Esporte, para a realização do campeonato mundial do esporte em 2011, durante a preparação dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.
“Os indícios até aqui reunidos apontam que, na aplicação dos valores recebidos, os envolvidos fraudaram licitações, subcontrataram pessoas físicas e jurídicas impedidas de contratar com a União, superfaturaram valores de bens e serviços adquiridos, realizaram pagamentos por serviços não prestados e por bens não entregues e falsificaram documentos nas prestações de contas, incorrendo, por isso, em diversos crimes”, diz a nota da PF.
Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos nas cidades de Aracaju, Brasília, São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e Cotia. A CBHb é sediada em Aracaju. Segundo as investigações, a entidade recebeu e continua recebendo recursos federais pela Lei Agnelo/Piva, repassados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, para aplicação em ações voltadas para o desenvolvimento do handebol no país.
Segundo a PF, o nome da operação (Sete Metros) é uma referência à penalidade máxima aplicada em partidas de handebol, chamada de “tiro de sete metros”.
O Ministério do Esporte informou, por meio de nota,que "já havia detectado problemas no convênio com a CBHb e "exigiu a devolução dos recursos públicos. A pasta defende todas as investigações e punições aos responsáveis por irregularidades".
Na nota, o ninistério destaca que "tem adotado uma série de medidas para maior transparência na aplicação dos recursos públicos e na governança de entidades esportivas".
O órgão exempifica a publicação da portaria 341/2017, "que estabeleceu parâmetros para uso de verbas públicas; a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com a finalidade de garantir a plena aplicação da Lei Pelé (Lei 9.615/1998); a portaria 113/2018, que regulamenta temas como prestação de contas e maior participação de atletas em processos eletivos de entidades; a Cartilha de Governança de Entidades Esportivas, com o objetivo de orientar os gestores de entidades beneficiadas pelos recursos da Lei Agnelo/Piva".
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!